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Mais um ano, mais uma oportunidade para mostrar que há arte em caminhar

Redação
Cultura \ terça-feira, março 07, 2023
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O encontro The walking body, com chancela do Lab2PT, unidade de investigação da UMinho, volta a Guimarães para a quarta edição, prometendo várias rotas a partir da Garagem Avenida.

De 13 a 17 de março, a Garagem Avenida é o ponto de encontro para 11 itinerários que se esperam constituir como 11 formas diferentes de se caminhar e de se apreender a paisagem em redor: é precisamente esse o número de walkshops que constitui a quarta edição do The walking body, iniciativa criada em 2018, com a chancela do Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT), unidade de investigação da Universidade do Minho (UMinho). A apresentação de um portefólio de sete dos artistas participantes, logo no primeiro dia, entre as 17h00 e as 19h00, completa o programa.

Organizados por Geert Vermeire, poeta e artista belga que explora o caminhar como um processo criativo, e por Natacha Antão Moutinho e Miguel Bandeira, dois docentes da Escola de Arquitetura, Arte e Design (EAAD) da UMinho, os walkshops reúnem mais sete artistas: Manuela Ferreira e Tiago Porteiro, de Portugal, Laís França, Rachel Merlino e Matteo Bonfitto, do Brasil, Ana Moya, de Espanha, e Angeliki Avgitidou, da Grécia.

Integrado no New European Bauhaus, iniciativa da União Europeia (EU) destinada a promover experiências e lugares enriquecedores, através da cultura e da arte, sustentáveis, em harmonia com o ambiente, e também inclusivos, o The Walking Body está aberto à participação de qualquer pessoa, estudante, artista, interessado ou curioso, embora um participante com menos de 14 anos tenha de ser acompanhado por um adulto responsável, esclarece a organização.

Associado, na segunda edição, ao princípio de que “caminhar é uma ciência”, cunhado na década de 80 do século XX pelo sociólogo suíço Lucius Bucrkhardt, o The Walking Body aborda, na presente edição, as ideias de “compassar” e de “comunidades caminhantes”, incluídas na educação popular preconizada pelo filósofo brasileiro Paulo Freire.

As comunidades caminhantes, por exemplo, caracterizam-se pela “visão crítica da realidade”, pelo “envolvimento político” e pela “ação coletiva”, enquanto o fenómeno de compassar descreve um “processo de adaptação de um ensino ou ação pedagógica às necessidades, interesses e realidades dos alunos ou participantes”.

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