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No Vitória até 2026, Rafa quer “dar alegrias aos pais” e aprender mais

Redação
Desporto \ sexta-feira, janeiro 19, 2024
© Direitos reservados
Oriundo de uma família vitoriana, o guarda-redes de Brito, cuja adrenalina sobe na hora de defender penáltis, renovou por dois anos e quer continuar aprendizagem ao serviço do emblema preto e branco.

No mesmo dia em que confirmou a saída de Celton Biai, o Vitória SC anunciou a renovação de Rafa, um dos quatro guarda-redes do plantel principal. O contrato terminava no final da presente época e estende-se agora até 2026, para satisfação do vimaranense de 20 anos. “A renovação do contrato foi uma boa notícia. Crescer aqui, iniciar o meu percurso aqui e sentir que as pessoas acreditam em mim e têm confiança no meu trabalho e no meu futuro faz-me querer trabalhar para ser ainda melhor”, constatou, em declarações aos canais oficiais do clube.

Titular da equipa principal em dois jogos da época transata – triunfo sobre o Santa Clara e derrota com o Arouca -, o jovem de Brito espera voltar a ocupar esse lugar para satisfazer a sua família, vitoriana de coração. “Quero continuar a trabalhar para conseguir cumprir mais objetivos, para voltar a jogar aqui [no estádio] e dar mais alegrias aos meus pais. A minha família é vitoriana e, por isso, ficam felizes quando me veem com a camisola do Vitória vestida. É muito satisfatório estar e jogar aqui”, acrescentou.

Defesa central nos seus primeiros jogos, Rafa Oliveira beneficiou da sua altura – hoje é de 1,93 metros – para se mudar definitivamente para a baliza. Encontrada a posição ideal para se lançar como futebolista, o jogador espera um dia ser titular do Vitória, jogar na Liga dos Campeões e tornar-se internacional pela seleção nacional.

Claro em referir que o seu momento do jogo preferido é o de defender penáltis – “é uma injeção de adrenalina e eu gosto muito disso” -, Rafa Oliveira mostra-se ainda grato pela aprendizagem nos treinos, ao conviver com dois guarda-redes mais experientes – Bruno Varela e Charles – e um mais jovem, Gui.

“É um grupo muito bom, com muita qualidade. Ensinam-me muitas coisas. Acima de tudo aprendi a ver o jogo de outra maneira, de forma mais tranquila. Com eles, percebi que um jogo é apenas um jogo, independentemente das circunstâncias, e isso permite-me estar mais tranquilo na baliza. Sei que os treinos são muito importantes e que é fundamental treinar bem. Ensinam-me sobretudo a ser humilde”, vincou.

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