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Câmara diz que argamassa da torre é de cal hidráulica que se vai esbater

Redação
Cultura \ quarta-feira, agosto 02, 2023
© Direitos reservados
Em comunicado, autarquia vinca que as premissas técnicas da requalificação foram executadas na íntegra e que o sistema de iluminação será predominantemente branco, mudando de cor para atos simbólicos.

A remoção dos andaimes destapou a nova face da Torre da Alfândega, com a icónica inscrição “Aqui Nasceu Portugal”, e reações de desagrado sucederam-se nas redes sociais, com a JSD de Guimarães a emitir um comunicado onde aponta o “desvirtuar de um dos maiores símbolos da cidade de Guimarães”. Uma das críticas dirigidas à requalificação é a de que a argamassa exibida nas juntas da única torre que resta da muralha medieval contém cimento, mas a Câmara desmente essa informação, vincando que o material utilizado é a cal hidráulica natural, com “um aspeto que durante os próximos meses esbater-se-á naturalmente”.

A autarquia vinca ainda que a requalificação, orçada em 1,5 milhões de euros, foi validado pela Direção-Geral do Património Cultural. “A reabilitação executada na fachada da Torre da Alfândega tem por base o caderno de encargos na especialidade de conservação e restauro, elaborado por técnicos da Direção Regional de Cultura Norte e validado pela Direção Geral do Património Cultural. Nele se inclui um conjunto de premissas técnicas que foram executadas na íntegra”, esclarece o município.

A Câmara realça que os vários procedimentos executados, “desde as limpezas à picagem de argamassas de base cimentícia, até à execução de juntas, destinam-se a reabilitação do paramento, tanto na componente da conservação do granito (como seja a remoção de fungos, líquenes e sujidade em geral), como na componente de coesão estrutural do paramento” visam “impedir infiltrações de água, entrada de roedores e desenvolvimento de raízes,  que danificariam o seu miolo, propiciando o acentuar das debilidades estruturais da torre”, acrescenta a nota.

 

Alteração da cor para “atos simbólicos”

As cores verde e vermelha da inscrição “Aqui Nasceu Portugal” também geraram polémica. A Câmara explica que a cor em permanência será a que existia, proveniente de luz branca, mas o sistema de iluminação RGB permite a alteração da cor para “atos simbólicos”, “processo em fase de instalação e em testes de configuração”.

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