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Pedro Sousa: “Ficou claro que o coletivo do Vitória foi e é mais forte"

Tiago Mendes Dias
Desporto \ terça-feira, maio 02, 2023
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Voz da “experiência”, o melhor marcador do campeonato nacional de polo aquático 2022/23 diz que o “querer” vitoriano emergiu nos play-off depois de uma fase regular com “altos e baixos”.

Aos 31 anos, Pedro Sousa já conhece bem o sabor dos títulos; fora afinal tricampeão nacional pelo Fluvial antes de se mudar para Guimarães em 2018 e de se sagrar tetracampeão a preto e branco no passado domingo. Enquanto os colegas prosseguiam a festa no outro lado da piscina, o melhor marcador do campeonato 2022/23 apontava o quão decisiva é a diferença entre os jogos da fase regular e os play-off.

"Tento passar experiência ao grupo. O campeonato tem um tipo de jogos e os play-off são completamente diferentes. Enquanto, no campeonato, podemos falhar para depois se corrigir, nas finais, não. Ficou claro que o coletivo do Vitória foi e é mais forte", disse o autor de 101 golos ao longo da temporada, segundo informação da Federação Portuguesa de Natação.

Pedro Sousa foi o goleador de uma equipa que, sem o fator casa do seu lado, venceu os dois jogos nas piscinas do Fluvial antes de encerrar a final ao quarto jogo, nas Piscinas Municipais de Guimarães, por claros 20-13. A equipa inverteu assim o cenário que se desenhou ao longo da fase regular, com os portuenses sempre na dianteira, em busca de quebrarem a supremacia vitoriana de épocas anteriores.

"Chegámos às semifinais do play-off e toda a gente já estava a dizer que o Vitória não estava a corresponder, que não ia conseguir este ano. Depois a nossa vontade de querer ganhar fez disto possível", afirma. O triunfo por 16-7 na segunda mão da meia-final com o Sporting, a virar a derrota sofrida em Lisboa (14-11), foi talvez o “clique fundamental” para a equipa dominadora que se apresentou na final. “O nosso chip mudou totalmente", confessa.

Ainda assim, o internacional português reconhece “altos e baixos que não são normais”, pese a época longa, com duas rondas na Liga dos Campeões, a abrir. “Não foi a nossa melhor época a nível de fase regular, tivemos altos e baixos, mas os títulos ganham-se a defender, a tentar forçar o máximo possível”, considera.

As derrotas ao longo do campeonato, com Sporting e Fluvial, na fase regular (9-5), também contribuíram para a evolução do plantel, testemunha Pedro Sousa. "As derrotas são mais importantes para aprendermos do que as vitórias. As derrotas deste ano fizeram-nos abrir os olhos e perceber que não podemos ganhar sempre”.

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