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Hospital precisa de “edifício complementar”, vinca Bragança

Tiago Mendes Dias
Saúde \ sábado, fevereiro 11, 2023
© Direitos reservados
Após Vânia Dias da Silva, vereadora da coligação Juntos por Guimarães, se afirmar preocupada com a promessa de “novo hospital”, Bragança diz apenas querer novo edifício para salvaguardar espaço.

A intenção de um novo edifício hospitalar e as acusações proferidas pelo presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, ao Hospital de Braga, reiterando o alegado aliciamento de profissionais do Serviço de Obstetrícia do Hospital Senhora da Oliveira – Guimarães (HSOG) para se mudarem para aquela unidade hospitalar e a “interferência negativa” quanto à abertura do Serviço de Hemodinâmica do HSOG, levou a coligação Juntos por Guimarães a expressar preocupação quanto ao presente e ao futuro da saúde no concelho.

Vânia Dias da Silva criticou, ao mesmo tempo, a ausência de respostas da Câmara Municipal de Guimarães diante da eventual “perda de centralidade dos serviços quanto a Braga” e também quanto ao funcionamento da anunciada Unidade Local de Saúde (ULS) de Guimarães, tendo classificado ainda de “irresponsável” o pedido de Bragança quanto ao que entendeu ser um novo hospital para o território, anunciado numa conferência organizada pela Comissão Política Concelhia do PS.

“A função do senhor presidente é pressionar, mas pressionar sem saber minimamente do que estamos a falar parece-me bastante ilusório e irresponsável”, vincou, à margem da reunião do executivo municipal de quinta-feira. “O presidente da Câmara devia concentrar-se no que a ULS pode fazer para que Guimarães não perca a centralidade do SNS, em vez de anunciar um novo hospital, sem sabermos que especialidades vão ter ou quanto vai custar. Parece uma coisa bastante heterodoxa pedir um novo hospital, porque os médicos e os enfermeiros dizem estar apertados ou porque há muita gente nas urgências”.

O autarca defendeu, contudo, que a Câmara Municipal deve “ter a visão de futuro para o território”, tendo defendido não um “novo hospital”, mas um “edifício complementar” ao HSOG como via para resolver necessidades presentes e futuras da saúde local. “Percebemos que as urgências têm pouco espaço, há zonas de internamento com pouco espaço. Ouço com muita atenção os profissionais de saúde, que me fazem chegar essas preocupações”, disse.

Fruto do terreno disponível nas imediações do HSOG, Domingos Bragança crê possível “ampliar as instalações de raiz” a cerca de 200 ou 300 metros das unidades existentes. “Os serviços de saúde precisam de espaço. Precisam de edifício. O hospital continua há 30 anos igual ao que é hoje”, disse.

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