Ricardo Araújo elogia “belo trabalho” de Coelho Lima e quer honrar PSD
Após pouco mais de quatro anos a exercer a função de deputado na Assembleia da República, André Coelho Lima, do PSD, ficou de fora das listas da Aliança Democrática (AD) às Legislativas de 10 de março. Questionado sobre a ausência de André Coelho Lima e o modelo que poderá constituir o seu desempenho quando presumivelmente assumir o lugar no Parlamento, Ricardo Araújo frisou que a ausência do vimaranense nada teve a ver com o seu desempenho, que, aliás, enalteceu.
“Fez um belo trabalho enquanto deputado na Assembleia da República. As decisões tomadas não têm a ver com uma avaliação negativa do seu desempenho. Saberemos honrar esse legado na Assembleia da República e também honrar o legado dos vimaranenses na Assembleia da República”, referiu, durante uma conferência de imprensa realizada na quinta-feira. O número dois da AD pelo círculo de Braga vincou que os sociais-democratas têm “muito orgulho” no passado, até pelos “excelentes representantes” ao longo de 50 anos de democracia.
Confrontado com as tensões desencadeadas pela ausência de Coelho Lima, com saídas da Comissão Política Concelhia – o vereador Hugo Ribeiro deixou a vice-presidência da concelhia e Isabel Sousa também cessou funções -, o candidato a deputado e presidente da concelhia disse conviver com as diferenças de opinião no seio do PSD. “Num partido grande como o PSD, com várias pessoas que poderiam desempenhar bem esta função, é legítimo que alguém defenda uma opção diferente desta. Temos de saber conviver com isso em democracia. É normal que haja diferenças de opinião. Estes momentos de tomada de decisões em torno de nomes são sempre mais sensíveis”, realçou.
Apesar dos pontos de vista diferentes, Ricardo Araújo disse sentir o PSD de Guimarães mobilizado para as Legislativas. “Na semana passada, tivemos uma reunião com autarcas de Guimarães, e tivemos uma ampla participação, bem demonstrativa da mobilização com que encaramos estas eleições. Acima das pessoas ou do nome A ou do nome B, estão os interesses de Guimarães e do país. Estamos unidos para dar um novo rumo a Portugal”, salientou.