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Ricardo Araújo: "Há mais de 1000 vimaranenses sem médico de família"

Carolina Pereira
Saúde \ sexta-feira, novembro 05, 2021
© Direitos reservados
Também Adelina Paula Pinto, vereadora com o pelouro da Saúde, mostrou preocupação, mas lembrou que a CMG não “tem competências fortes na área”.

Apesar de não ser da total responsabilidade da Câmara de Guimarães, a saúde foi um dos pontos em que se tocou durante a reunião de câmara de quinta-feira. Ricardo Araújo, vereador da coligação Juntos por Guimarães, foi quem alertou e pediu maior atenção por parte da câmara para a vulnerabilidade nos centros de saúde do concelho que, segundo informações “que foram chegando”, estão sobre grande pressão e há dificuldade de vimaranenses em ter acesso a médicos de família.

“Há mais de um milhar de vimaranenses que não têm médico de família. Isto não é uma competência da CMG, mas também afetam o nosso concelho, os nossos cidadãos. Dificuldades na substituição de alguns médicos de família, atraso nos concursos, e tem causado uma dificuldade ao acesso aos centros de saúde, médicos de família. Há médicos que têm 1700 ou 1800 utentes”, sublinhou.

Em resposta ao pedido do social democrata, Domingos Bragança afirmou que, “em tempo de pandemia houve uma aproximação entre o município e os seus serviços. Diálogos constantes, disponibilidade total para ajudar o sistema de saúde pública”, adiantando que existem nove unidades de saúde digitais que não estão a funcionar bem.

Também Adelina Paula Pinto, agora vereadora com o pelouro da Saúde, mostrou preocupação, mas lembrou que a CMG não “tem competências fortes na área”. “Há conexões a trabalhar para ter uma presença mais forte”, disse, reforçando o contacto constante com o ACES Alto Ave.

Segundo a coligação Juntos por Guimarães, o foco a ter em conta deve ser “os tempos de resposta, número de utentes por medico e as vagas por preencher de médicos de família nos centros de saúde”.

Também foi levado a discussão a abertura do procedimento para executar a obra do Centro de Saúde de Moreira de Cónegos. “Para efeitos de prévia cabimentação da despesa inerente ao contrato a celebrar, estima-se que o respetivo preço contratual não deverá exceder €2.369.635,89 + IVA, a satisfazer pela dotação 2.2.1.02 a inscrever no Plano Plurianual de Investimentos de 2022”, lê-se na proposta aprovada.

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