Rui Borges espera “adaptação rápida” para uma “boa reposta” no Cazaquistão
A mais de 6 mil quilómetros de distância e várias horas depois, o Vitória SC já se ambientou ao recinto onde esta quinta-feira defronta o Astana, em Malty, em jogo da 4.ª jornada da fase de liga da Liga Conferência Europa.
Em condições adversas, Rui Borges acredita num bom resultado, apesar das condicionantes. “Acreditamos, porque estamos num grande num grande clube, que faz tudo para dar as melhores ferramentas aos jogadores. Temos vários departamentos, enquanto clube e estrutura é um desafio grande esta adaptação. Estamos felizes por estarmos na competição. Mais do que o frio, o sono e a alimentação é que preocupam mais. O frio é algo a que estamos habituados. Tentamos minimizar as consequências, esperamos que os jogadores se adaptem da melhor forma para dar uma boa resposta”, referiu o treinador.
Do Astana, Rui Borges espera “um adversário difícil” e focado apenas esta prova, uma vez que o campeonato no Cazaquistão terminou há sensivelmente três semanas. “Nos primeiros jogos da Conference apresentaram sistemas táticos diferentes, mas achamos que vão apresentar-se como no final do campeonato. Acredito que estão empenhados ao máximo nesta prova porque o campeonato terminou. Terão uma entrega muito grande ao jogo, por isso a nossa tarefa será dificultada. Teremos de sofrer juntos, mas vamos estar preparados. Tentamos passar o mais importante para os jogadores, sem demasiada informação”, atirou.
Questionado sobre o cansaço dos seus jogadores, Rui Borges diz que se tem notado essencialmente em termos mentais. “Tem causado mais problemas é o mental, mais do que o físico. Temos pago por isso no campeonato, mas queremos estar nestas andanças. Temos de ter esta adaptação para preparar o futuro do clube. É uma aprendizagem, não descurando o campeonato, o nosso objetivo. Este clube exige lutar ao máximo pela vitória, não vai fugir à regra amanhã”, concluiu.
O jogo entre o Astana e o Vitória SC está agendado para as 15h3o desta quinta-feira.