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Rui Borges pede “Moreirense à sua imagem” na Luz, com atenção à pressão

Tiago Mendes Dias
Desporto \ sábado, abril 13, 2024
© Direitos reservados
À espera de um Benfica forte, pese derrota com Sporting, treinador espera que a sua equipa jogue num bloco médio‐alto, com timings de pressão que anulem a tomada de decisão acima da média das águias.

Prevenido para uma massa adepta que, no Estádio da Luz, eleva os índices de intensidade e agressividade do Benfica, equipa, por si só, recheada de jogadores que “tomam decisões acima da média”, Rui Borges promete um Moreirense a “tentar ter bola e com coragem de chegar a zonas de finalização” para tentar deixar Lisboa com os três pontos, no domingo à noite, após duas jornadas sem triunfos: derrota com o Vitória SC (1‐0) e empate com o Estrela da Amadora (2‐2).

“Queremos um Moreirense à sua imagem. Temos sido ao longo do campeonato, seja com equipas da tabela média baixa, seja com equipas que lutam pelo título. Fomos sempre com a mesma identidade, critério, coragem e ambição de repartir o jogo com essas equipas ditas grandes”, disse, na antevisão ao duelo da 29.ª jornada da Liga Portugal Betclic.

Para ombrear com os encarnados, a equipa de Moreira de Cónegos tem de ser, por um lado, audaz e comprometida e, por outro, muito rigorosa, para mitigar o impacto de jogadores adversários com “qualidade acima da média” nos pormenores. “Vamos tentar ter bloco médio‐alto, ser pressionantes e ter timings mais bem feitos e perfeitos do que o normal, porque do outro lado temos jogadores que na decisão fazem a diferença. Qualquer erro pode‐nos sair caro”, reconheceu.

Erro é uma condição para a qual o Benfica, segundo classificado, também tem pouca margem, face à derrota da jornada anterior com o Sporting, que deixou os encarnados a quatro pontos da liderança e agora a sete, face ao triunfo dos verde e brancos em Barcelos, nesta sexta‐feira, por 4‐0. E o onze encarnado pode encerrar algumas incógnitas para um jogo que se realiza a meio de uma eliminatória da Liga Europa, com os franceses do Marselha, mas Rui Borges frisou que “o maior dos focos” na preparação do encontro foi sempre o seu grupo.

“Dentro da observação que fazemos, vamos perceber pontos fortes e menos fortes. Olho para o Benfica independentemente de quem jogar. Estamos a falar de um grande clube europeu e mundial. Tem soluções para dar resposta à grandeza do clube que representam”, referiu.

O técnico evitou ainda queixar‐se das lesões que têm afetado as alas do plantel, com Madson Monteiro ainda de fora. Apesar do plantel perder agressividade numa posição onde se podem jogadores mais verticais e velozes, a equipa técnica está sempre pronta para arranjar soluções, e vai dispor de mais duas para a viagem à Luz: os regressos, após castigo, de Ofori e Alanzinho, peças‐chave da temporada, que dão muito à equipa com bola.

“Nunca digo a equipa que joga. Até à hora do jogo, os meus jogadores nunca sabem quem joga. Têm sido jogadores importantes ao longo da época, diferenciados na tomada da decisão, em ter bola. O Castro e o Gonçalo Franco têm mais capacidade de pressão, nos duelos. O Alan e o Ofori dão‐nos bola. Conseguem controlar ritmos de jogo. Já ganhámos com a malta mais diferenciada, já ganhámos com a malta de compromisso”, lembrou.

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