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Rui Cunha: “Só amanhã ou depois me vai cair a ficha destes dias intensos”

Redação
Desporto \ sábado, maio 18, 2024
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Grato pela oportunidade de treinar o Vitória no triunfo sobre o Arouca, o técnico mostrou-se orgulhoso pelo recorde de pontos e enalteceu o mérito dos jogadores.

As nuvens dissiparam-se após o intervalo, com o Vitória a virar a desvantagem de 1-0 para 3-1 em pouco mais de 15 minutos e a selar assim o triunfo que o catapulta para a melhor pontuação da sua história. Face à saída de Álvaro Pacheco a meio da semana, Rui Cunha assumiu o leme da equipa na 34.ª e última jornada da Liga Portugal Betclic, numa experiência que o deixa orgulhoso pelo marco histórico, mas também pelos últimos dias, intensos.

“Muito orgulho, porque sou vitoriano. Fui eu que acabei por liderar a equipa nestes dias. Só consigo agradecer aos jogadores, porque isto é mérito deles. Só amanhã ou depois me vai cair a ficha destes dois dias muito intensos” , realçou, na sala de imprensa do Estádio do Futebol Clube de Arouca, no rescaldo do desafio realizado na Serra da Freita.

Timoneiro por poucos dias, o técnico vimaranense de 31 anos atribui o mérito da reviravolta e do campeonato aos jogadores, capazes de se focarem em cada tarefa em vez de se exporem à ansiedade do recorde pontual.

“O mérito é dos jogadores. Não era eu que, em três dias, iria mudar grande coisa. Isto foi uma ajuda mútua. A mensagem foi não pensar no futuro e pensar na próxima tarefa. Quanto mais pensássemos no recorde de pontos, mais ansiosos iríamos estar. Era um objetivo de todos, mas a ideia era pensar sempre na próxima ação. Se aparecêssemos na segunda parte focados no que temos de fazer e a pensar na próxima ação, iríamos estar a sorrir e a festejar”, referiu.

A seu ver, o Arouca dominou a primeira parte e chegou ao intervalo com uma vantagem merecida, que os seus pupilos reverteram com querer, mas também com algumas correções nos tempos de pressão, na forma como retiveram a bola e na forma como exploraram os espaços.

“Sabíamos perfeitamente que, para pressionar o Arouca e ter a bola, era preciso pressionar muita gente e quase marcar individualmente. O Arouca, com a sua situação definida, jogava com menos pressão e arriscava sempre a sair a jogar. Como tem jogadores com qualidade individual, acabava por sair da pressão. (…) Melhorámos e demos a volta ao jogo, pelo querer e competência dos jogadores”, vincou ainda.

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