Sétimo número dos Osmusiké Cadernos já foi lançado
A nova edição dos Cadernos foi apresentada este sábado, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, numa cerimónia que aliou a música e o teatro à poesia. Para o diretor da publicação, Jorge do Nascimento Silva, a sétima edição “não só reconstrói a história do Poder Local nestes 50 anos de desenvolvimento”, como também leva o leitor a visitar as nove vilas de Guimarães e a explorar a “jornada climática” do município rumo à Capital Verde Europeia.
A partir deste sábado, dia 13 de dezembro, o número sete de Osmusiké Cadernos já pode ser adquirido. A nova publicação segue a mesma estrutura das edições anteriores, explica ao Jornal de Guimarães, Jorge do Nascimento Silva. “O que difere são as temáticas abordadas”, acrescenta. Em particular, “no desenvolvimento desta edição, fomos a nove vilas ver o que aconteceu durante os 50 anos de democracia e, depois, retratamos a respectiva evolução”, aponta o diretor da publicação. Além disso, o caderno explora ainda o caminho que Guimarães fez para se tornar na Capital Verde Europeia 2026.

Durante a apresentação da publicação - composta por mais de 500 páginas e elaborada por mais de uma centena de autores -, Jorge do Nascimento Silva referiu ainda que o caderno apresenta também “histórias” e “histórias um pouco esquecidas” da cidade, e mantem “rubricas sobre publicações e sobre artes e letras”, produzidas pelos munícipes.
Segundo o vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Eduardo Leite, no novo volume dos Osmusiké Cadernos, encontram-se “reflecções marcantes sobre o poder local e sobre os 50 anos do percurso democrático de Guimarães”. “Igualmente relevante, é o destaque que [a revista] dá à conquista do título de Capital Verde Europeia 2026 por parte de Guimarães”, assinalou. “Esta edição ajuda-nos a compreender que a sustentabilidade não é apenas um fator ambiental, mas cultural, social e cívico”.
Apesar de o tema “Capital Verde Europeia 2026” já ser abordado na nova edição, este será novamente destacado no caderno do próximo ano. “Vamos fazer uma grande abordagem a este tópico”, afirma o diretor da revista ao Jornal de Guimarães. A par desta temática, também “os vinte e cinco anos da elevação do centro histórico a Património da Humanidade”, “os cem anos do golpe militar de 28 de Maio de 1926”, “a perda do quartel de infantaria n.º 20 e da sua banda musical”, “o início da reabilitação da Colina Sagrada” e “os 120 anos da Marcha Gualteriana” vão fazer parte do caderno número oito.
Recorde-se que este é o sétimo volume do projeto que foi iniciado em 2020, como resposta ao contexto pandémico. De acordo com os Osmusiké, os Cadernos “refletem o compromisso da associação em promover a cidadania, a criação artística e literária, a cultura e a educação em Guimarães”.
