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Simão Freitas e a cidade: “Uma memória de Guimarães para todos”, em livro

Bruno José Ferreira
Cultura \ sexta-feira, dezembro 15, 2023
© Direitos reservados
Do acervo da Foto Simão 350 fotos foram vertidas para livro. Um "documento histórico de Guimarães" através da lente do antigo fotógrafo, que nos deixou para futuro a evolução da cidade.

Folheando as 230 páginas da mais recente publicação do município, no qual constam 350 fotografias do acervo da antiga Foto Simão, viaja-se no tempo e percorre-se as ruas de Guimarães. ‘Simão Freitas e a cidade’ é o nome do livro para o qual foram vertidas as memórias da lente do fotógrafo, concebendo-se um “documento histórico”.

Perante amigos e familiares, o Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães esteve repleto para um “momento simbólico”, disse Paulo Lopes Silva, no dia em que se celebraram 22 de anos da elevação do Centro Histórico de Guimarães a Património Mundial com “uma homenagem a Guimarães”.

De livro na mão, a neta do fotógrafo deu nota do “sonho de toda a família” realizado através deste “extraordinário trabalho. “O meu avô vai estar para sempre ligado à cidade com esta memória de Guimarães para todos”. Uma ideia corroborada por Paulo Pacheco, fotógrafo oficial da Câmara Municipal de Guimarães e um dos principais impulsionadores deste projeto.

“O espólio é de todos nós, é de Guimarães, é de Portugal”, disse. “Conhecia muito bem o Sr. Simão Freitas, sempre acompanhado da sua máquina fotográfica”, complementou, acrescentando que “a sua grande paixão era o Vitória e se hoje temos fotografias do 25 de abril em Guimarães deve-se a Simão Freitas”.  

Ao todo foram sensivelmente 9500 negativos adquiridos em 2021 pelo município, a José Carlos Moreira, funcionário da Foto Simão que conservou estes pedaços de história. Estão agora em livro num “processo coletivo” da equipa da câmara, que constitui “um valor histórico muito grande”.

Presente na sessão de apresentação do livro, que está à venda no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta e nas livrarias de Guimarães, Domingos Bragança destacou também o valor histórico da obra publicada. “Simão Freitas tinha uma enorme paixão por Guimarães e através da fotografia deu-nos a conhecer a evolução da cidade”, frisou o presidente da câmara, acrescentando que “este livro é um documento histórico de Guimarães”.

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