Sindicato acusa administração do Hospital de "proibir" atividade sindical
A CGTP-IN acusa a atual administração do Hospital de Guimarães de proibir toda a atividade sindical no interior do hospital ao impedir a entrada de dirigentes e delegados sindicais.
O Hospital da Senhora da Oliveira (HSOG) contradiz a acusão do sindicato. Contactada pelo Jornal de Guimarães, a instituição informou que a sala prevista para a reunião está pendente de um agendamento. O pedido, feito na véspera, explica a fonte, não recebeu luz verde por incompatibilidade de agenda, tendo sido requisitada ao sindicato nova data.
A central sindical emitiu esta terça-feira um comunicado em que diz ter sido proibida "a realização de uma reunião de trabalhadores da cantina", pertencentes à empresa concessionária do serviço de refeições Itau, S. A. Esse facto obrigou, segundo a CGTP, a que os trabalhadores reunissem com o sindicato na rua.
"Desde que esta administração do hospital tomou posse nunca mais foi possível realizar reuniões de trabalhadores nesta cantina", lê-se na nota informativa emitida pela CGTP. "Esta postura da administração do Hospital de Guimarães é intolerável e ilegal e, não abona o bom nome do hospital", continua.
A nota lembra ainda que o direito de reunião e o direito à atividade sindical nas empresas "são direitos fundamentais previstos na Lei e protegidos pela Constituição da República Portuguesa".
Nota: notícia atualizada às 17h15 com justificações do HSOG