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Sistema de partilha de bicicletas pode chegar a Guimarães no próximo ano

Pedro C. Esteves
Ambiente \ quarta-feira, maio 19, 2021
© Direitos reservados
“É muito importante para o objetivo que temos de ter uma cidade cada vez mais sustentável”, explicou Sofia Ferreira num encontro para discutir a Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável.

Guimarães pode acolher um sistema de partilha de bicicletas no próximo ano. A informação foi adiantada pela vereadora do ambiente, Sofia Ferreira, no decorrer do último encontro regional enquadrado na Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável (ENMAC) 2020-2030.

Os primeiros passos para a instalação de um sistema de partilha foram dados ainda este ano. Os serviços da Divisão de Mobilidade e Transportes deram início ao procedimento tendente à aprovação de um “'Regulamento Municipal para Sistemas de Partilha de velocípedes ou veículos equiparados no concelho de Guimarães'”, tendo o assunto sido discutido e aprovado por unanimidade numa reunião de câmara de março. Estes sistemas caracterizam-se por não terem "docas" — uma espécie de local de estacionamento —, o que levanta questões relativamente ao espaço público.

Neste momento, estão a ser "elaboradas condições para a instalação de um sistema de bicicletas públicas partilhadas” no concelho. “É muito importante para o objetivo que temos de ter uma cidade cada vez mais sustentável”, explicou Sofia Ferreira neste evento realizado em parceria com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). 

Durante a apresentação, Sofia Ferreira indicou que o exemplo deve ser dado pelo município e que, por isso, os funcionários municipais têm ao dispor 20 bicicletas elétricas para fazer as deslocações entre trabalho e casa. “Tem tido uma procura interessante por parte dos colaboradores”, adiantou.

Um exemplo com dezenas de quilómetros

A apresentação da vereadora na iniciativa incidiu essencialmente na Ecovia de Guimarães. Com a primeira fase concluída, “está a ser um sucesso em termos de utilização”. “Mesmo durante o período mais crítico da pandemia, nas horas para fazer as suas deslocações, passeios, atividade física, o cidadão utilizava cada vez mais as nossas ciclovias”, notou a vereadora. A segunda fase da Ecovia, de cariz “mais quotidiano", vai avante “brevemente”, num processo que “terá continuidade e permitirá criar novas condições de mobilidade ciclável”. A rede disponível para pedalar vai, assim, alargar e chegar aos 35 quilómetros.

Sofia Ferreira também aludiu a um “conjunto de intervenções na cidade” no sentido de criar condições para uma “partilha amigável entre peão e bicicleta”.

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