Supercomputador “provisoriamente” em Azurém. Vai para o Avepark após obras
“O Supercomputador ainda vem para Guimarães?” Esta pergunta de Hugo Ribeiro foi o mote para se falar sobre o Deucalion e sobre transformação digital no concelho, com discurso centrado no supercomputador.
O vereador lembrou que em 2021 foi votada a proposta de instalação do supercomputador no Avepark, num acordo entre o município, a Universidade do Minho (um) e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Era suposto o supercomputador estar funcional no decorrer do ano passado.
“O Deucalion está cá, será instalado provisoriamente em Azurém na Universidade do Minho”, anunciou Domingos Bragança na reunião de câmara que teve lugar ontem – quinta-feira. A intenção é que “mal as obras estejam concluídas no Avepark muda-se para lá”.
Mas, o cenário final pode até nem ser este. “O processo diz respeito à UM e à FCT, pediram um edifício, a câmara não tinha – e contrariamente ao normal, dada a relevância do projeto –, mas adquiriu. Se chegarem à conclusão que aqui em Azurém tem condições, por nós tudo bem”, complementou.
Para lá do supercomputador, o vereador da oposição disse, “como alerta” que “estamos a ficar para trás no processo de evolução tecnológica”, questionando quantos dos projetos do Gabinete de Crise e Transição Económica estão implementados.
Aludindo a projetos comos as parcerias universitárias, a Escola Hotel do IPCA, a engenharia aeroespacial, ou os projetos das fábricas do Alto e do Arquinho, Domingos Bragança sustentou que o Gabinete de Crise e Transição Económica, liderado por António Cunha, “fez um plano que foi replicado pelo governo nas agendas mobilizadoras”.