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Direção do polo felicita equipa no ano para provar o “estofo de campeões”

Tiago Mendes Dias
Desporto \ terça-feira, maio 02, 2023
© Direitos reservados
Consciente de que a época 2022/23 poderia ser mais dura face às anteriores, a equipa trabalhou “humildemente”, com “os olhos no prémio”, para, na fase decisiva, “mostrar fome de títulos”.

O tetracampeonato nacional de polo aquático, consumado no domingo com o triunfo categórico sobre o Fluvial (20-13), no quarto jogo da final, desencadeou uma tremenda festa dos jogadores, da equipa técnica e dos dirigentes das modalidades vitorianas, especialmente os do polo aquático.

Coadjuvado por Maria João Oliveira e por Hélder Freitas, o diretor da modalidade vincou que o mais recente êxito nas piscinas é “fruto de um trabalho contínuo”, iniciado há cinco anos, mesmo não sendo “fácil alimentar todos os anos uma equipa campeã nacional com a prata da casa”.

Pedro Ribeiro tinha a impressão de que 2022/23 seria um ano “duro” para o Vitória, após a saída de Rui Ramos, melhor marcador de 2021/22, para o campeonato espanhol, uma das razões pelas quais a secção quis ainda mais “apostar” no espírito do grupo e na formação. 

“Tivemos uma conversa todos juntos no início do ano em que dissemos: este ano vai ser duro, este ano vai ser mais difícil, mas este é o ano em que provam a vocês próprios que têm estofo de campeões, que continuam com a vontade e a fome de títulos”, confessa.

As derrotas com os portuenses na final da Taça de Portugal de 2021/22, na Supertaça, a abrir esta época, e na primeira volta da fase regular transmitiram a impressão de que o Fluvial era “teoricamente muito superior” ao Vitória ali por volta de dezembro. A circunstância foi assim oportunidade para a equipa trabalhar em busca de reaver uma supremacia que se antevia perdida. “Soubemos humildemente continuar a trabalhar, manter os olhos no prémio, acreditar no nosso valor e isso é muito mérito do treinador", diz, em alusão a Vítor Macedo.

O dirigente resumiu então 2022/23 como um ano de transformação. “Todos os anos têm de ser de transformação. Se estagnarmos e pararmos no cume da montanha, somos ultrapassados", reitera Pedro Ribeiro.

Ao lado, Hélder Freitas vincou o “feeling de que a final não ficaria 3-0” e considerou que os dois triunfos no Porto foram decisivos para mais um título vitoriano. “Tínhamos de ir buscar, no mínimo, um jogo à casa deles para sermos campeões. Fomos buscar os dois. No sábado, não foi o dia, mas hoje [domingo] foi o dia de mostrarmos que somos dignos tetracampeões nacionais”, referiu o seccionista e treinador adjunto de Vítor Macedo.

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