Transatlântica, a Contextile recebe artistas de 34 países nos 10 anos
Desde que surgiu, em ano de Capital Europeia da Cultura, a Contextile teceu ligações com vários outros territórios da Europa e até com o outro lado do Atlântico – a Bienal Internacional do Linho de Portneuf, no Quebeque (Canadá) -, tendo recebido, ao fim de uma década, mais de 1.500 trabalhos candidatos para a exposição Internacional da bienal de arte têxtil contemporânea, um recorde.
Dessa miríade de arte, há 56 obras de artistas de 34 países em exibição ao público, de 03 de setembro a 03 de outubro, divulgou esta quarta-feira a organização da bienal.
Os 1505 trabalhos de 1250 artistas (de 74 países), lê-se, significam um aumento de 40% face à última edição da bienal. A quantidade e qualidade das obras dificultou a tarefa do corpo de júri, que se reuniu presencialmente, em Guimarães, entre 07 e 09 de abril, selecionando 56 obras de 50 artistas (de 34 países).
Foram levados em conta os critérios do regulamento da convocatória (alta criatividade, originalidade e competência técnica em torno do elemento têxtil, construção, tema, conceito ou material utilizado), bem como o conceito da Contextile 2022: "RE-MAKE".
A Exposição Internacional da Contextile 2022 mantém a lógica habitual do evento, com 50 obras de 50 artistas. No entanto, este ano foram também selecionadas cinco intervenções artísticas, de outros tantos artistas, para serem apresentadas em espaços públicos durante a edição 2022 da Bienal de Arte Têxtil Contemporânea.
O Prémio de Aquisição e as Menções Honrosas da Exposição Internacional serão atribuídos no momento de Abertura da Contextile 2022, agendada para 3 de setembro, em Guimarães.
Além das obras selecionadas pelo júri para a Exposição Internacional, o programa integra os resultados de processos de criação a partir do território, talks e workshops, como vem sendo habitual.