Num jogo de “respeito”, Rui Borges queria “uma equipa mais proativa”
O Moreirense FC foi igual a si mesmo na receção ao Boavista, no jogo que abriu a jornada 8 do campeonato, mas não esteve tão intenso, sendo mais reativo e menos proativo do que é normal. Foi esta a leitura feita por Rui Borges no rescaldo do encontro, dizendo aceitar o empate.
“O empate é justo pelo que foi o jogo. Não deixamos de ser o Moreirense que temos sido, mas o jogo não deu tanto como desejávamos. O Boavista acaba por ser feliz no golo, e até entrámos bem, mas ao longo da primeira parte nunca conseguimos ser tão pressionantes como conseguimos ser, mérito também do adversário”, começou por dizer o técnico, na sala de imprensa do Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas.
O treinador do Moreirense explicou depois esta análise: “Não senti a equipa tão proativa como noutros jogos, deixámos o jogo ir para os duelos individuais, em que o Boavista é forte. Tentaram jogar sempre com superioridade nas costas do Ofori e do Franco. Depois entrámos numa fase em que falhámos muitos passes simples, o que não é habitual. Chegámos ao empate com justiça, ao intervalo tentámos condicionar o Boavista de outra forma, mas não estivemos muito pressionantes, penso que foi o jogo menos capaz da nossa parte nesse aspeto”.
Em suma, o técnico da equipa de Moreira de Cónegos atira que “foi um jogo com muito respeito de parte a parte”, com oportunidades repartidas, daí aceitar a igualdade final no marcador.