Turismo de verão vale 168 mil dormidas. É o sexto maior número no Norte
Entre 2024 e 2025, o número de dormidas no verão de Guimarães cresceu ligeiramente. Depois de registar 163.959 dormidas entre o início de junho e o final de setembro do ano transato, o Instituto Nacional de Estatística (INE) contabilizou, neste ano, 168.292 dormidas para o período equivalente. A variação perfaz um aumento de 2,6%.
A análise mais detalhada desse período revela que as principais diferenças entre 2024 e 2025 residem em julho e em agosto, mês de pico da procura turística, refletida na contagem de 52.634 dormidas.
Entre as opções de alojamento incluídas na medição do INE, a hotelaria é, de longe, o segmento turístico mais requisitado, assegurando mais de 82% das dormidas. O alojamento local reúne 13,7% das dormidas, cabendo a porção que resta ao turismo rural de habitação (4,2%).
A subida das dormidas foi acompanhada pela subida do número de hóspedes em Guimarães, ainda mais vincada (4,5%). Se entre julho e setembro de 2024 pernoitaram, no concelho, 85.386 hóspedes, em 2025 esse número cifrou-se nos 89.239.
Guimarães reúne mais de metade das dormidas do Ave
O número de dormidas no último verão posiciona Guimarães como o 35.º concelho do país entre 308 municípios e o sexto entre as 86 autarquias do Norte. O Porto assume-se como o principal destino na região, ao reunir mais de 2,68 milhões de dormidas nos quatro meses de verão, seguido por Vila Nova de Gaia (cerca de 500 mil), Braga (mais de 280 mil), Matosinhos (248 mil) e Viana do Castelo (189 mil).
A cidade-berço perfaz 2,6% das dormidas de todo o Norte, região que acumulou mais de 6,3 milhões de dormidas entre junho e setembro de 2025. Quanto à Comunidade Intermunicipal do Ave, Guimarães afirma-se como a âncora turística desse território, ao garantir 54% de todas as dormidas; foram mais de 311 mil dormidas. Já Portugal concluiu o verão com 36,7 milhões de dormidas; Lisboa, o Algarve e alguns municípios das ilhas sobressaem nessa contabilidade.