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"A alma e o coração" dos taipenses ajudaram a levantar uma cooperativa

Redação
Freguesias \ sábado, junho 05, 2021
© Direitos reservados
Tertúlia juntou os ex-presidentes para uma conversa sobre os 35 anos de uma régiecooperativa pioneira. Iniciativa sobre a Taipas Turitermas marcou o início da programação cultural dos Banhos Velhos.

Em frente ao sólido e simétrico edifício arquitetado por Francisco Xavier Esteves, em pleno Largo das Termas, Caldas das Taipas, cinco ex-presidentes decorreram, na passada sexta-feira, os 35 anos de história da Régiecoperativa Taipas Turitermas. Manuel Ferreira, antigo presidente da Câmara Municipal de Guimarães (CMG) e primeiro presidente da instituição, lembrou o papel dos taipenses na reabilitação e reanimação da atividade termal na vila: “Não se tinha criado a régiecooperativa sem que as pessoas daqui não se metessem de alma e coração neste processo”.

Nesta iniciativa, que deu o “tiro de partida” na programação cultural dos Banhos Velhos, e que contou com a moderação do professor e hisotirador António José Oliveira, Manuel Ferreira sublinhou o papel da cooperativa na reabilitação e ativação de património como os Banhos Velhos ou o parque de campismo da vila.

A presidência de Carlos Remísio seguiu o encalço dos primeiros passos dados por Manuel Ferreira. Na “consolidação” da cooperativa, o antigo presidente lembrou que a vila é casa da “primeira empresa termal” com certificação de qualidade. As dificuldades económicas marcaram o mandato do segundo dirigente, que recordou uma viagem a França para auscultar as modernizações das empresas termais. Seguiu-se José Luís Oliveira que, “num trabalho de continuidade”, vincou o protocolo com a Escola Secundária de Caldas das Taipas, que até hoje oferece o curso de técnico de termalismo.

Dez anos a recuperar

À frente da cooperativa durante dez anos, Ricardo Costa reiterou a importância da captação de fundos comunitários durante o seu mandato de uma década a “recuperar património”. “É preciso olhar para as termas como uma alavanca para este território”, frisou o também vereador com o pelouro do Desenvolvimento Económico. Opinião reiterada por Sofia Ferreira: “É uma instituição fundamental, das mais importantes do concelho e determinante para o desenvolvimento das Taipas.

José Maia, presidente com o mandato mais curto do painel – foram apenas seis meses, no período marcado pelo assolamento da pandemia, mas com 12 de ligação à instituição – reiterou o papel da cooperativa em colocar património à disposição do público.

A programação cultural prossegue já na próxima quarta-feira com nova tertúlia dedicada aos dez anos de programação cultural dos Banhos Velhos.
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