Um ano depois, são 234 os cidadãos ucranianos acolhidos em Guimarães
Entre os 14 milhões de refugiados contabilizados pelo Alto Comissariado para os Refugiados da ONU na sequência da invasão a larga escala movida pela Federação Russa sobre a Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, há mais de 56 mil que se mudaram até agora para Portugal, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, e, desses, 234 que se fixaram em Guimarães, adiantou a Câmara Municipal de Guimarães à Lusa.
Esse número, que era de 166 em 24 de agosto de 2022, quando a comunidade ucraniana celebrou o 31.º aniversário da independência do país, aumentou paulatinamente ao longo do último ano e faz-se, sobretudo, de uma população com formação superior: “85% dos adultos são licenciados ou mestres”, que “trabalham em diversas empresas e IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social] do concelho”.
“Outros trabalham online para os empregos que tinham antes da guerra. As crianças e jovens estão integrados nas nossas escolas e uma jovem entrou na Universidade no Porto. Outros jovens continuaram o curso universitário online e os mais velhos estão reformados”, completa a autarquia.