Um nó bem atado: Vitória fica-se pelo nulo em Famalicão
Uma ocasião flagrante que culminou num remate de Samu à figura de Carevic, aos oito minutos, dois remates desenquadrados de Telmo Arcanjo em boa posição e uma carambola numa jogada de Nélson Oliveira, travada pelo guarda-redes do Famalicão, já na segunda parte: as ameaças de golo do Vitória SC reduzem-se a este punhado de lances, pelo que o 0-0 foi o desfecho natural do embate com o vizinho Famalicão, relativo à 21.ª jornada da Liga Portugal Betclic, disputado no sábado.
A percentagem de posse de bola (68%) e o número de cantos (11) refletem um domínio territorial, assente em longos períodos de circulação, mas com raros desequilíbrios na defesa da equipa anfitriã, muito menos ofensiva, embora perigosa em lances protagonizados por Sorriso e Aranda.
Ouvido o apito final, o Vitória SC já sabe que acaba a jornada mais longe do objetivo definido para o campeonato: o Santa Clara venceu no reduto do AVS por 2-1 e consolidou a quinta posição, com 38 pontos. A formação de Guimarães tem de recuperar oito pontos em 13 jornadas para ultrapassar os açorianos e garantir um lugar que lhe dá a hipótese de participar na Liga Conferência Europa pela quarta temporada seguida.
Após o desafio, o treinador Luís Freire considerou que o Vitória foi superior ao Famalicão, que por atacar mais, quer por não conceder quaisquer oportunidades ao adversário, mas reconheceu que faltou aos seus jogadores serem “mais agressivos na linha defensiva do Famalicão”.
“Ninguém está satisfeito, queríamos ganhar o jogo. O Vitória foi a equipa que mais tentou isso e que encostou o Famalicão à sua defesa, sem permitir contra-ataques. (…) Conseguimos circular, conseguimos encostar, mas faltou chegar de frente para a baliza e por isso não conseguimos ter mais finalizações”, vincou.
