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Uma corrente com "vislumbres de futuro": o Mucho Flow está de volta

Redação
Cultura \ quinta-feira, outubro 30, 2025
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Cinco lugares, 25 concertos: o Mucho Flow é de novo mostra para quem emerge na cena alternativa na música pop, rock e eletrónica, Inquietação é lema da 12.ª edição do festival com chancela da Revolve.

Independentemente das silhuetas e sombras que o futuro projete, o Mucho Flow dá passos em frente para o abraçar. Tal como em anos anteriores, a edição de 2025 reúne um leque de artistas ainda sob o radar do grande público, mas que se projetam como nomes a ter em conta na cena alternativa da pop, do rock e da música eletrónica. 

Os 25 concertos da 12.ª edição distribuem-se por três dias e cinco lugares: o Centro Cultural Vila Flor (palco do Grande Auditório Francisca Abreu e café-concerto), o Teatro Jordão (auditório e galerias), o Centro de Artes e Espetáculos São Mamede e a novidade Património Club, os espaços para o clubbing, e o Centro para os Assuntos de Arte e Arquitectura (CAAA). 

É precisamente no CAAA que o festival se começa a desenrolar na quinta-feira, com duas conversas - "Subscrição do fim" e "Cartografar e desenhar comunidades" - e o concerto inaugural, com o timbre português de Pedro Melo Alves, baterista e compositor que cruza o jazz com outros territórios. 

Entre os vários nomes que integram o cartaz, o da norueguesa Sassy009 sobressai no dia inaugural e o de Infinity Knives + Brian Ennals na sexta-feira. No sábado, as galerias de Teatro Jordão acolhem as composições abstratas e agressivas de YHWH Nailgun, antes de a irlandesa Maria Somerville, talvez o nome mais reconhecido do cartaz, subir ao palco do Centro Cultural Vila Flor com a dream pop do seu mais recente álbum, Luster (2025).

Promotora e editora, a vimaranense Revolve organiza de novo o festival, sob o lema da inquietação. "Inquietos, desassossegados; um mantra para o espírito e não para o corpo. Comprometidos com tornar cada esquina uma aventura; cada rua mais inclinada; cada palco um espaço de disrupção. O Mucho Flow de 2025 é sobre existir e persistir, sobre desviar a norma e criar anomalias estatísticas; porque a normalidade não é senão a mediana do que observamos, e a expressão máxima de uma letargia social que está comprometida apenas com o presente, que desconhece o presente e se desinteressa pelo devir", refere a nota de apresentação.

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