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UMinho tem uma das 20 melhores escolas de optometria do mundo

Redação
Ciência & Tecnologia \ sábado, novembro 13, 2021
© Direitos reservados
Escola de Ciências é a única instituição da União Europeia a aparecer no topo de um ranking que mede o impacto científico de 245 academias de 46 países.

A Universidade do Minho (UMinho) encerra a lista das 20 melhores instituições mundiais no ensino de optometria e ciências da visão, sendo a única da União Europeia e não anglo-saxónica a aparecer nesse patamar. O ranking foi publicado na revista Clinical and Experimental Optometry e avaliou 245 academias de 46 países ao nível do impacto das publicações científicas na área. O top 20 inclui universidades dos EUA (oito), Reino Unido (cinco), Austrália (três), Canadá, Hong Kong, Nova Zelândia e Portugal (uma cada).

“Este resultado reconhece a UMinho na vanguarda internacional do ensino e da investigação, atraindo capital humano e projetos que levam o bom nome da optometria portuguesa para todo o mundo”, refere o presidente da Escola de Ciências da UMinho, José González-Méijome, que é também professor catedrático de Optometria e Ciências da Visão no Departamento de Física, no campus de Gualtar, em Braga.

O novo ranking é liderado pela Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) e foi coordenado pela equipa do investigador australiano Nathan Efron. O autor já tinha lançado em março o top 200 dos optometristas mais influentes do mundo, sendo três deles de Portugal, todos da UMinho.

A UMinho possui um percurso de três décadas na área. Lançou um curso em 1988 (já com mais de 1100 licenciados), formou várias centenas de mestres e é a única do país com doutoramento em Optometria. Tem mais de 300 artigos em revistas científicas do setor, um dos maiores congressos (CIOCV), criou redes como a OBERON (das mais financiadas de sempre na formação em optometria), o seu Centro de Física é considerado Muito Bom por avaliadores externos e os seus vários laboratórios de investigação lideram projetos com apoio da tutela, da UE e de multinacionais.

“Os nossos estudantes têm a oportunidade de tomar contacto com a investigação desde muito cedo e recebem aulas de um corpo docente altamente preparado, dinâmico e conceituado”, continua José González-Méijome. O docente destaca ainda a aposta na inovação pedagógica, a adaptação e o aperfeiçoamento constante dos programas dos cursos e a diversificação da oferta formativa, como cursos breves de especialização a nível presencial e online.

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