skipToMain
ASSINAR
LOJA ONLINE
SIGA-NOS
Guimarães
16 dezembro 2025
tempo
18˚C
Nuvens dispersas
Min: 17
Max: 19
20,376 km/h

Veduta e a Escultura Pública em Guimarães

Redação
Cultura \ segunda-feira, dezembro 15, 2025
© Direitos reservados
Veduta 19, com o tema “E porém, elas movem-se: a escultura pública em Guimarães”, foi apresentada no dia do 24º aniversário da elevação de Guimarães a Património Mundial da UNESCO.

O lançamento da edição de 2025 ocorreu na Casa da Memória de Guimarães, com a direção de Catarina Pereira e a coordenação científica de Mónica Faria e Jorge Palinhos.

Catarina Pereira, no seu texto de abertura da 19ª edição da revista Veduta, refere que o eixo central da revista é “a relação entre pessoas e escultura pública no contexto urbano de Guimarães”. Nas seis colaborações, para além do editorial a cargo de Mónica Faria, ao leitor chega uma reflexão que ultrapassa o valor estético ou patrimonial das obras. A obra centra-se, como é referido, mais na forma como as esculturas urbanas “intervêm silenciosamente na vida da cidade: como orientam passos, marcam encontros, sugerem memórias, provocam reflexão ou confronto”. Ou seja, existe a necessidade de “interrogar o que estas obras significam hoje”.

O leitor poderá encontrar colaborações de José Pastor, Jorge Palinhos, Marta Lima, Sónia Moura, Mónica Guimarães e Mónica Faria que, com “Caminhos em Volta” das esculturas públicas de Guimarães, fecha esta nova revista.

Na apresentação desta nova edição digital, a própria Mónica Faria começou por recordar a origem do nome: “A revista, iniciada em 2007, inspirou-se nas “Vedute” do século XVIII, pinturas realistas de paisagens urbanas. A Veduta é exatamente uma apropriação desse conceito de visão sobre o património cultural de Guimarães, que passou do papel para o digital na sua edição número 14, em resultado do confinamento provocado pela Covid19, e que acabou por encontrar no digital formas de a potenciar.

Claúdio Rodrigues, responsável pelo design, destacou o grafismo da revista, que vai mudando de cor, atendendo à hora a que o leitor aceda ao site, por isso, a abertura é mesmo um relógio. O leitor é convidado a viajar pelo “espaço público” desta nova Veduta.

Mónica Faria destacou o facto de a revista ser o resultado de um ano de muitas visitas pela cidade, muitos encontros, deixando um desafio ao leitor para revisitar esses espaços que poderá encontrar na revista ao longo do próximo ano.

Esser Jorge usou pela primeira vez a palavra em representação d´A Oficina. Chamou à liça o livro de Ryszard Kapuscinski “Andanças com Heródoto”, para dizer que todos devem ter sempre presente um “espírito permanente de inquietação”, adiantando que o seu novo projeto terá de levar à “provocação”, pois como acrescentou “Não podemos adormecer à espera que as coisas aconteçam”.

Para finalizar, ficou no ar a possibilidade de esta ter sido a última Veduta.

Podcast Jornal de Guimarães
Episódio mais recente: #129 - Plano e Orçamento e o caminho da Guimarães Capital Verde Europeia