
"Vitória mais forte": Luís Freire vê "boa energia" nos reforços de inverno
O mercado de inverno encerrou na segunda-feira, o Vitória SC viu sair algumas das principais referências na primeira metade da época – Alberto, Manu Silva e Kaio César –, obteve a maior receita bruta da sua história numa janela de transferências (34 milhões de euros), mas, ainda assim, o treinador Luís Freire crê que o plantel está mais forte.
“Todos os jogadores que entraram entraram com boa energia, com muita vontade de nos ajudar. O grupo está mais forte. Temos um plantel equilibrado, com boas opções e diferentes características nas várias posições. Temos um plantel com gestão fácil em termos de competitividade saudável. Temos todas as garantias para sermos extremamente competitivos para lutarmos pelos objetivos no campeonato e na Liga Conferência”, vincou, durante a conferência de imprensa de antevisão ao encontro com o Famalicão, marcado para as 20h30 de sábado.
O timoneiro considerou ainda que Beni Mukendi, médio contratado ao Casa Pia por três milhões de euros, “dá uma dimensão diferente ao meio-campo” a nível físico: “É intenso, forte nos duelos, agressivo, mas também tem boa construção de jogo. Tem vindo a progredir no campeonato. Ele pode nos ajudar bastante até ao final. Precisamos de um plantel com diferentes características. É um médio diferente dos que tínhamos”.
Quanto à renovação de Tomás Händel até 2029, Luís Freire disse contar com um “jogador dos capitães de equipa, que adora o clube” e que está “focado nos objetivos da equipa, em ajudar em todos os momentos”.
Quanto à visita a Famalicão, o treinador realçou que o Vitória já estava a trabalhar bem antes do triunfo sobre o AVS, que interrompeu de oito jogos consecutivos sem triunfos, que os seus jogadores conseguem demonstrar toda a qualidade quando “se soltam” e que o facto de o Famalicão ter quebrado o seu jejum de 10 partidas sem vitórias lhe é “um bocadinho indiferente”.
“Vimos de uma boa vitória, de ser dominadores, de merecer ganhar o jogo. O adversário vem de uma vitória. Já não ganha em casa há muito tempo. A mim, interessam-me as sensações da minha equipa, a mentalidade que temos de ter no jogo. (…) O Famalicão gosta de ter bola. Teve 75% contra o Santa Clara, 71% contra o Estrela da Amadora. Queremos ser uma equipa com bola, que queira assumir o seu jogo. O Famalicão joga em 4x3x3. Gosta de pressionar. Temos de ter foco em nós”, acrescentou.