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Jogo com Arouca é “referência”. E eventual “desconforto” pede resposta

Tiago Mendes Dias
Desporto \ sexta-feira, março 31, 2023
© Direitos reservados
Moreno crê que a equipa não se sente afetada pelas duas recentes derrotas antes do jogo com o Paços de Ferreira, que espera “difícil”. Varela e Bamba de fora, apesar do tempo ganho com a paragem.

O último jogo do Vitória no D. Afonso Henriques resultou em dissabor: perante a melhor casa da época (21.717 espetadores), a equipa de Moreno perdeu por 2-0 diante do Arouca, encontro que é “referência” para o jogo deste sábado, com o Paços de Ferreira, também em Guimarães. É-o por duas razões, vinca o técnico vitoriano: pela “qualidade de jogo demonstrada até ao primeiro golo sofrido” e pela falta de resposta à desvantagem, que precisa de ser retificada.

“Poderá servir de referência o que fizemos com o Arouca. Se me dissessem que teríamos a mesma qualidade de jogo até ao golo com o Arouca, a mim agradava-me. Teríamos de finalizar mais. Se nos acontecer algum tipo de desconforto, temos de dar uma resposta, o que não aconteceu frente ao Arouca”, frisou o técnico em conferência de imprensa.

Com esse jogo a pairar no espírito vitoriano, o plantel quer “voltar às vitórias depois de resultados que não queria”, num jogo que espera “difícil”: “Não tenho dúvidas de que, do lado de lá, o César também sabe que vai ter um jogo difícil. A paragem estava marcada. (…) Queremos voltar às vitórias depois de resultados que não queríamos”, acrescenta.

Moreno vinca que o Paços de Ferreira “vale pelo seu todo”, apesar da qualidade técnica de jogadores como Nico Gaitán e Holsgrove e da experiência de Maracás e de Luiz Carlos, e espera, em certos momentos, um adversário com “linha de cinco” a defender e muitos jogadores em zonas de finalização na hora de atacar.

O jogo vai-se realizar depois de uma paragem que, para o técnico, foi benéfica: foi-o para ganhar tempo de recuperação para Bruno Varela e Ibrahima Bamba, ainda indisponíveis para o duelo com os castores, e para descansar o grupo de alguma saturação que emerge de uma temporada iniciada em junho.

“Há alturas da época em que o melhor treino é não treinar. Há cansaço físico e cansaço mental. Fomos a primeira equipa a começar a época. Tivemos um início com muita sobrecarga e viagens. Esta paragem foi boa para nos libertarmos um pouco. Felizmente não tivemos o grupo todo. Trabalhar a parte tática sem ter atletas deixaria de ter sentido”, exemplificou.

O timoneiro vitoriano pediu também aos sócios e adeptos para estarem presentes não só no jogo da ronda 26 da Liga Bwin, com arranque marcado para as 18h00, mas também a equipa B no duelo com o Anadia, no início da fase de manutenção da Liga 3, marcado para as 15h00 na Pista Gémeos Castro.

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