Vitória SC foi até ao precipício na Luz. Queda com estrondo
Coragem foi um dos pedidos de Paulo Turra para a deslocação ao Estádio da Luz. Os primeiros minutos do embate com o Benfica prometeram um Vitória SC com esse atributo. Nos primeiros instantes os vimaranenses esticaram o jogo até à área adversária, até atiraram ma bola ao ferro – embora tenha sido assinalado fora de jogo nesse lance – e deram mostras de poder lutar pelo jogo.
Mas, num ápice o Vitória SC foi até ao abismo. Logo aos 11 minutos num lance de infortúnio Jorge Fernandes cabeceou para a própria baliza, colocando a equipa vitoriana em desvantagem na partida. Ao abanão do golpe inesperado – o Benfica não dominava de forma vincada – seguiu-se novo murro no estômago.
Imprudente, ao tentar receber o esférico João Mendes levantou em demasia a bota, acabando por atingir Otamendi quando o central tentava fazer o corte. Nuno Almeida não teve dúvidas, puxando do cartão vermelho para deixar o Vitória SC em inferioridade numérica mais de setenta minutos. Chegada do Vitória SC ao precipício: a partir daqui seguiu-se a queda; com estrondo e várias escoriações.
Ao intervalo o conjunto de Paulo Turra já perdia por três bolas a zero. Di Maria marcou ao minuto 33, Kokçu ampliou a vantagem no último minuto de compensação da primeira metade. Paulo Turra tentou reagrupar a equipa ao intervalo, mas nem teve tempo para que os dez elementos se tentassem organizar.
No primeiro lance da segunda parte foi Aursnes bombeou contra o relvado na ressaca a uma boa intervenção de Bruno Varela, apontando o quarto da turma encarnada. Continuava em queda o Vitória SC, que chegava a este jogo líder do campeonato apenas com um golo sofrido.
Primeiros pontos pedidos pelo Vitória SC na presente edição do campeonato, após os três triunfos consecutivos nas três primeiras rondas. Nelson da Luz ainda marcou, num lance confuso na área encarnada, mas o lance foi invalidado pelo VAR. O mesmo VAR que reverteu um penálti assinalado por pretensa mão na bola de Afonso Freitas.
Jogo incaracterístico no Estádio da Luz, marcado quer pelo autogolo sofrido, quer pela expulsão no espaço de apenas oito minutos. Lances que deixaram a equipa de Paulo Turra numa posição frágil, não conseguindo lutar pelos pontos em disputa.