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Voz de Sara Correia e peça de Pedro Penim no primeiro trimestre do CCVF

Redação
Cultura \ quarta-feira, janeiro 08, 2025
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Além dos já anunciados concertos de Dino D’Santiago, Liana Flores e Mão Morta, estes dois espetáculos agendados para março compõem a programação no arranque da celebração do 20.º aniversário.

Inaugurado em 17 de setembro de 2005, o Centro Cultural Vila Flor (CCVF) entra no 20.º aniversário com os concertos de Dino D’Santiago, a 18 de janeiro, de Liana Flores, a 26 de fevereiro, de Mão Morta, a 01 de março, e dos recém-anunciados espetáculos de Pedro Penim, Sara Correia e Moritz Ostruschnjak.

A 15 de março, o Grande Auditório Francisca Abreu recebe “Quis saber quem sou”, criação a meio caminho entre o concerto e a peça de teatro, evocativa da senha que ditou o arranque do 25 de Abril, que revisita as canções da revolução, as palavras de ordem, as cantigas que são armas, mas também as histórias pessoais das gerações que fizeram o 25 de Abril, trazendo para o palco jovens atores/cantores, escolhidos numa audição a nível nacional, e colocando nas suas vozes e nos seus corpos de hoje, e do futuro, a memória das palavras da liberdade. 

Com conceção, texto e encenação de Pedro Penim, o espetáculo com produção do Teatro Nacional D. Maria II conta com a interpretação de Ana Pereira, Bárbara Branco, Eliseu Ferreira, Francisco Gil Mata, Inês Marques, Jéssica Ferreira, Joana Bernardo, Joana Brito Silva, Manuel Coelho, Manuel Encarnação, Pedro Madeira Lopes, Rafael Ferreira, Rute Rocha Ferreira e Vasco Seromenho.

A 22 de março, Sara Correia apresenta em palco o seu terceiro disco, “Liberdade”. A lisboeta de Chelas apresenta um fado que reúne a portugalidade vincada, melodias de arranjos distintos e sonoridades mais ecléticas, livres, sem estereótipos. Em conjunto com a sua banda, a fadista propõe um espetáculo uniforme e coeso, tingido por muitas cores distintas e texturas que resultam de subtis experiências e influências captadas noutros géneros musicais.

Uma semana depois, o coreógrafo alemão Moritz Ostruschnjak regressa a Guimarães, com “Cry Why”, obra que funde dois solos que se entrelaçam e se tornam num dueto, onde Miyuki Shimitsu e Guido Badalamenti protagonizam uma história íntima e intensa entre duas pessoas que expressam o seu amor através de um conjunto de patins em linha, elemento que surge como uma extensão do corpo e das emoções. A música interpretada por Reinier van Houdt, através de dois pianos verticais colocados em cena, amplifica as emoções e define também o espaço pelo qual o pianista e os dois bailarinos se movimentam, por vezes amplo, quando estão distantes, outras vezes confinado, quando estão próximos.

Ostruschnjak já estivera na cidade-berço em 2022, no GUIdance, para estrear “Tanzanweisungen (It won't be like this forever)”. O festival internacional de dança contemporânea regressa entre 06 e 15 de fevereiro, constituindo referência do calendário cultural vimaranense. O Westway LAB, outra das âncoras da programação do CCVF, regressa em abril.

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