Westway Lab. Neste laboratório, gera-se uma janela para a música entrar
É uma janela para o mundo que se abre no dia 7 de abril. Guimarães vai abri-la e só volta a fechar a portada três dias depois, após ritmos, melodias, conhecimento e inovação sondarem a cidade. A agitação aí à porta é sinónima de Westway Lab, uma plataforma colaborativa, um laboratório vivo e orgânico, de experimentação e estímulo à criatividade que pretende reunir na cidade-berço artistas consagrados e emergentes, internacionais e nacionais.
Para ouvir, há seis concertos dos portugueses (Diabo a Sete, Tristany, Da Chick, Bicho Carpinteiro, Beatriz Pessoa e P.S. Lucas) e dez atuações de projetos musicais internacionais (Olivia is a Ghost, Go Cactus, Melenas, Pinpilinpussies, My Ugly Clementine, Julia Bardo, TUYS, Alicia Edelweiss, Sofia Talvik e ainda do vimaranense Mira Quebec).
Na vertente profissional, as conferências Westway PRO desta oitava edição do Westway LAB apresentam o início de um "foco ibérico" que será um tema a desenvolver na edição do ano seguinte, pós-pandemia.
Esta edição – a segunda em formato híbrido – é assim abordada como uma preparação, mas também uma antecipação mais certa de melhores tempos pela frente, afirmando, agora mais do que nunca, a importância para Portugal e para as restantes regiões que integram a península Ibérica desenvolver ações conjuntas de uma forma útil e estratégica, criando um ecossistema sustentável assente na diversidade das culturas musicais de todas as regiões, bem como no fomento da partilha entre artistas e profissionais da música de toda a península.
Fotografia: © José Caldeira