Westway Lab volta a ser primaveril… mas só em formato digital
Conhecido por reunir concertos, residências artísticas, mostras de programas europeus de talento musical e conferências com profissionais da indústria da música sob um mesmo conceito, o Westway Lab regressa a 07 de Abril, para a oitava edição. No ano passado, a pandemia adiou este evento com selo Oficina para outubro, limitando a sua apresentação aos meios digitais. Também neste ano, o festival cinge-se ao formato online, mas na primavera, como era habitual.
O desfile de talento nacional está concentrado em 09 de abril, uma sexta-feira, e 10, um sábado. No primeiro desses dias, o público pode ver e ouvir o folk rock dos Diabo a Sete, às 21:00, o intimismo de Tristany, às 22:00, e a diversidade rítmica de Da Chick, às 23:00, através da página do Westway Lab no Facebook. No dia seguinte, o palco é ocupado pelo rock de Bicho Carpinteiro, às 21h00, a inspiração brasileira de Beatriz Pessoa, às 22h00, e P.S. Lucas, um dos projetos da autoria de Pedro Lucas, tal como Medeiros/Lucas e O Experimentar Na M'Incomoda.
Nesse mesmo dia, vários artistas internacionais, como Alicia Edelweiss (Áustria), Sofia Talvik (Suécia), TUYS (Luxemburgo), My Ugly Clementine (Áustria), Julia Bardo (Itália) e Pinpilinpussies (Espanha), vão atuar em vários pontos da cidade, face à integração do Westway Lab nas plataformas ETEP (sigla inglesa para European Talent Exchange Programme), associada ao festival Eurosonic, em Groningen, nos Países Baixos, e INES (Innovation Network of European Showcases).
A oitava edição do Westway Lab também apresenta 23 conferências sobre a indústria da músic e duas sessões chave, com João Carvalho, responsável pela organização dos festivais Paredes de Coura e Primavera Sound, e Robert Grima, do Live Nation Espanha, antecipando o foco da edição de 2022 na Península Ibérica.
O festival deste ano marca ainda o lançamento do Impala Campus, um novo projeto europeu de formação para jovens profissionais da indústria da música para responder à “procura de novas soluções” no “contexto de transformação que se vive” no setor da música, refere o comunicado da Oficina.