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À procura de Neno

Vítor Oliveira
Opinião \ sábado, junho 11, 2022
© Direitos reservados
Do ano que passou. Das memórias que deixou. E das muitas que criou. Como pessoa. Como Amigo.

Ainda hoje parece mentira, mas já passou 1 ano que o nosso nº 1 subiu aos céus, de onde outrora desviava bolas da cabeça dos avançados. Há pessoas que ficam na história da gente e a gente de Guimarães vai recordar sempre Neno como um verdadeiro exemplo do que deve ser um Amigo.

Parece mentira, mas vários foram os momentos em que Neno esteve connosco, ao longo deste ano que passou. Esteve entre nós quando recordávamos histórias do Neno, em conversas de amigos ou em diálogos de circunstância. Esteve connosco quando conhecíamos mais um episódio em que ele tinha sido protagonista.

Mesmo ausente fisicamente, Neno esteve sempre presente. A cada dia 10, há sempre um adepto, um sócio, um amigo ou um conhecido que evoca a sua memória. Um sorriso dele. Uma foto com ele. Um gesto ou uma atitude dele que personifica e demonstra a essência da genuína Amizade.

Neno era assim. Uma pessoa fácil, das boas, com um sorrisão enorme, capaz de alegrar praças, ruas, avenidas. As mesmas ruas e avenidas de Guimarães que se encheram de dor no dia do seu funeral. Uma demonstração espontânea de afeto tão natural como naturalmente Neno nos tratava. A todos.

E já passou um ano.

Vivemos o início do primeiro campeonato sem a sua presença no relvado. O primeiro jogo sem o seu andar “gingão”. A primeira época “Todos por 1”. A primeira Liga Mini rebatizada com o seu nome. O primeiro Natal sem a sua solidariedade nas instituições.

O primeiro aniversário, a 27 de janeiro, sem ele. Não propriamente! Nessa data, Neno foi justamente homenageado através de um mural no estádio no dia em que completaria 60 anos. E voltou a estar connosco, passando a sorrir todos os dias para Guimarães.

Agora que decorreu um ano sem Neno, a Bancada Nascente do D. Afonso Henriques passou a ter o seu nome. E 17 embaixadores propõem-se continuar o seu legado num projeto diferenciador. Todos sabem que ninguém vai poder fazer o que Neno fazia. Mas também todos sabem que podem contribuir para eternizar a sua memória.

Afinal, um vitoriano não morre.

Apenas muda de… bancada!

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