GED #15 | Estado de Calamidade, Pinheiro e o Conselho Municipal da Educação
Mariana Silva não compreende a confusão instalada em termos de comunicação que o país vive no âmbito da Covid 19 e que o estado de calamidade não deveria ter sido declarado, mas o estado devia reforçar as medidas de prevenção, tais como o Serviço Nacional de Saúde (SNS), o aumento da oferta de transportes públicos e a higienização nos locais de trabalho. Não esqueceu toda a confusão vivida com o Pinheiro.
Tiago Laranjeiro também olha com uma certa “incompreensão” aquilo que o país vive, com aplicações de medidas tomadas sem estratégia, tanto a nível nacional como local. Neste último âmbito, recordou que o cancelamento do desfile do Pinheiro foi anunciado na mesma altura em que o multiusos, espaço fechado, estava lotado e estas situações levam “a uma incompreensão por parte dos vimaranenses”, acrescentando que a Câmara tem de esclarecer devidamente esta questão.
Francisco Teixeira mostrou-se frustrado com a situação, um cansaço imenso, mas não considera que se verifique muita incompreensão com as últimas medidas. Portugal tem uma das maiores taxas de vacinação e a população acredita no seu SNS e, sobre o Pinheiro, a vereadora Sofia Ferreira “tentou dar as devidas explicações na Assembleia Municipal”.
Tiago Laranjeiro apresentou o segundo habitual tema de discussão. Começou por relembrar que, inicialmente, a Câmara rejeitou a delegação de competências na área da municipalização da educação e que, agora, sendo de obrigatória aceitação, questionou como será a gestão dos recursos humanos, das AEC ou da gestão do parque escolar. Por sua vez, Mariana Silva mostrou-se contra a municipalização da educação, pois diz que “as políticas de educação devem ser nacionais” e que o resultado das próximas eleições legislativas pode reverter este processo.
Francisco Teixeira teme que este processo possa criar assimetrias entre municípios, teme que possam aparecer entidades que queiram alterar o currículo à revelia das escolas e dos professores.
Como sugestão para uma leitura atenta apontou o livro “A autonomia da classe docente”, de José Contreras Domingo. Mariana Silva apelou a uma consulta à agenda cultural de Guimarães e a uma ida ao teatro, ao cinema ou a um espetáculo musical.
Tiago Laranjeiro, excecionalmente, não apresentou uma sugestão mas manifestou uma preocupação quanto ao funcionamento dos centros de saúde.
A ver e a ouvir nos canais do facebook ou plataformas de áudio do Jornal de Guimarães.