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GED #15 | Estado de Calamidade, Pinheiro e o Conselho Municipal da Educação

Redação
Multimédia \ sábado, dezembro 04, 2021
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Mariana Silva lançou para debate o estado de calamidade em vigor, onde não se esqueceu a questão do Pinheiro. Tiago Laranjeiro promoveu a discussão das competências do Conselho Municipal da Educação.

Mariana Silva não compreende a confusão instalada em termos de comunicação que o país vive no âmbito da Covid 19 e que o estado de calamidade não deveria ter sido declarado, mas o estado devia reforçar as medidas de prevenção, tais como o Serviço Nacional de Saúde (SNS), o aumento da oferta de transportes públicos e a higienização nos locais de trabalho. Não esqueceu toda a confusão vivida com o Pinheiro.

Tiago Laranjeiro também olha com uma certa “incompreensão” aquilo que o país vive, com aplicações de medidas tomadas sem estratégia, tanto a nível nacional como local. Neste último âmbito, recordou que o cancelamento do desfile do Pinheiro foi anunciado na mesma altura em que o multiusos, espaço fechado, estava lotado e estas situações levam “a uma incompreensão por parte dos vimaranenses”, acrescentando que a Câmara tem de esclarecer devidamente esta questão.

Francisco Teixeira mostrou-se frustrado com a situação, um cansaço imenso, mas não considera que se verifique muita incompreensão com as últimas medidas. Portugal tem uma das maiores taxas de vacinação e a população acredita no seu SNS e, sobre o Pinheiro, a vereadora Sofia Ferreira “tentou dar as devidas explicações na Assembleia Municipal”.

Tiago Laranjeiro apresentou o segundo habitual tema de discussão. Começou por relembrar que, inicialmente, a Câmara rejeitou a delegação de competências na área da municipalização da educação e que, agora, sendo de obrigatória aceitação, questionou como será a gestão dos recursos humanos, das AEC ou da gestão do parque escolar. Por sua vez, Mariana Silva mostrou-se contra a municipalização da educação, pois diz que “as políticas de educação devem ser nacionais” e que o resultado das próximas eleições legislativas pode reverter este processo.

Francisco Teixeira teme que este processo possa criar assimetrias entre municípios, teme que possam aparecer entidades que queiram alterar o currículo à revelia das escolas e dos professores.

Como sugestão para uma leitura atenta apontou o livro “A autonomia da classe docente”, de José Contreras Domingo. Mariana Silva apelou a uma consulta à agenda cultural de Guimarães e a uma ida ao teatro, ao cinema ou a um espetáculo musical.

Tiago Laranjeiro, excecionalmente, não apresentou uma sugestão mas manifestou uma preocupação quanto ao funcionamento dos centros de saúde.

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