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Guimarães em Debate #11 | COP 26 e regime fundacional da UMinho

Redação
Política \ sábado, outubro 09, 2021
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Com moderação de António Magalhães, Mariana Silva aborda a conferência das ONU para as alterações climáticas. Francisco Teixeira analisa o Regime Fundacional no modelo de gestão da UMinho

Defendendo que as questões do ambiente são centrais na atualidade, Mariana Silva não deixa de lamentar a falta de uma efetiva vontade de mudança da parte dos Estados, sustentando a necessidade de se estabelecerem “metas mais curtas” para que se possa atuar no presente.

Francisco Teixeira, reforçando a importância da discussão sobre as questões ambientais, entende que uma efetiva possibilidade de mudança terá de assentar, mais que na ação individual, em políticas públicas “capazes de mudarem estruturalmente os comportamentos”.

Quanto a Tiago Laranjeiro, discordando da proposta do colega de debate, defende que o sucesso no combate à degradação ambiental passa por “mudança de comportamentos individuais e das escolhas que os indivíduos fazem”. Na mesma linha realçou que “o que é feito a nível local, tem a capacidade de ter impacto a nível global”.

Na segunda parte do programa, Francisco Teixeira, chamando a atenção para importância da Universidade do Minho a nível regional e nacional, lamentou a reduzida visibilidade que teve o debate do Regime Fundacional para a gestão da Universidade do Minho. Fazendo um breve enquadramento da discussão havida no último Conselho Geral desta instituição, salientou alguns dos aspetos negativos deste modelo, como seja alguma “precarização dos professores” contribuindo ainda para tornar “as relações sociais, científicas e pedagógicas dentro das universidades com grandes dificuldades”. A concluir, e referindo-se ao relatório apresentado pelo Reitor da Universidade do Minho na citada reunião do Conselho Geral, lamentou que nesse documento não houvesse “uma palavra para a vida democrática na Universidade”.

Sobre este mesmo tema, Tiago Laranjeiro considerou que a preferência pelo Regime Fundacional foi uma opção estratégica, compreensível num quadro de inserção das Universidades no que designou por “um mercado global pela atração e retenção de talento, seja ele talento pedagógico, talento de investigação, talento técnico ou de gestão da Universidade”.

Mariana Silva chamou a atenção para uma gestão que potenciava a colocação da Universidade num modelo de financiamento dependente do mercado. Nesse sentido, entende que se estará ainda no início de um processo que conduzirá a uma maior privatização das atividades, antevendo um cenário em que “a privatização das Escolas será um futuro para fazer face ao que a instituição está a passar” o que conduzirá “a que nem todos terão acesso à Universidade do Minho”.

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