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ACIG: edifício (e massa falida) leiloado por dois milhões de euros

Redação
Sociedade \ quinta-feira, julho 01, 2021
© Direitos reservados
"Nada está fora de hipótese", disse Adelina Paula Pinto acerca da possibilidade de o município exercer o direito de preferência sobre o edifício.

O edifício singular, de arquitetura barroca, construído em granito em plena Rua da Rainha D. Maria II, antiga sede da Associação Comercial de Guimarães (ACIG), foi leiloado, na passada quarta-feira, por dois milhões de euros. As licitações foram feitas num site especializado em leilões.

A Câmara Municipal de Guimarães (CMG), por intermédio de Adelina Paula Pinto, informou que ainda "não é líquido que o município venha a exercer o direito de preferência" que detém sobre o edifício. “O ideal será que venha a ser nosso, mas temos a consciência de que não poderemos ir a tudo e há questões que têm de ser levantadas e muito bem equacionadas. É uma área que está com o senhor presidente, mas nada está fora de hipótese. Não discutimos ainda o assunto. É um processo sensível que precisa de uma avaliação que ainda não está completa", adiantou.

O passivo da ACIG é composto pelo edifício de seis pisos e logradouro com 940,00 m^2, vários bens móveis e ainda um "lote de livros diversos, aguarela, Serigrafia de “Vasco Carneiro”, Serigrafia “José Guimarães” e Aguarela “F. Teixeira”", informou a empresa de leilões.

Após 28 licitações, o valor final foi encontrado pouco antes da hora final do leilão: as 18h00. Adelina Paula Pinto reiterou que era um processo em que não poderia ser "envolvida". "Agora é que teremos de analisar a situação”, disse.

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