Borevkovic tem ambição na Taça e sonho da seleção. Mas antes há Famalicão
Da titularidade na primeira temporada em Guimarães ao estatuto de indiscutível que hoje ostenta na cidade-berço, a carreira de Borevkovic no Vitória é uma montanha-russa que inclui um empréstimo ao Hajduk Split e também a exclusão da mais recente pré-época, antes da reintegração no plantel. Novidade no onze de Álvaro Pacheco para a receção da primeira volta ao FC Porto, em 11 de novembro, o defesa central de 26 anos só largou o onze devido a castigo, há duas jornadas no empate em Portimão. É, sem dúvida, uma época de afirmação, reconhece.
"A primeira época não foi ao nível que esperávamos, tanto eu como a equipa. Esta temporada também foi difícil no início, mas agora estamos muito bem, estou satisfeito. Claro que posso melhorar, assim como toda a equipa", realçou, à margem da visita do clube à Escola Básica do Motelo, em Fermentões.
Após “um bom jogo” no reduto do Estoril Praia, que assinalou o regresso aos triunfos, o Vitória quer provar que manda em casa na receção ao Famalicão, um jogo que espera “muito competitivo”, entre duas boas equipas, às 20h30 de sábado. “Vai ser um jogo difícil porque eles têm vivido com alguma instabilidade de resultados. Para nós, isso não é importante, porque só pensamos em vencer”, realçou.
Preponderante no seio de um “grupo mais unido” do que o de 2021/22, algo que se percebe pela forma como se disputa “qualquer bola, todos os duelos”, com um jogador sempre pronto a ajudar quando outro falha, Borevkovic confessou também a ambição de jogar a final da Taça de Portugal e de vencer a prova rainha do futebol luso.
"É claro que todos queremos chegar à final e ganhar a Taça, mas primeiro temos de nos focar no campeonato. Até ao primeiro jogo da meia-final com o FC Porto, ninguém pensa na Taça. Estamos todos focados em ganhar o jogo com o Famalicão", referiu.
Adaptado ao sistema de três centrais, que já experimentara previamente no Rio Ave, Borevkovic admitiu que a seleção da Croácia é um objetivo. “Todos os jogadores gostam de representar as suas seleções. É um dos meus objetivos. Estou a fazer o melhor que posso fazer, mas as convocatórias dependem dos selecionadores, são eles que vêm os jogos e decidem. Tenho de continuar a fazer tudo o que posso fazer, mas no fim não sou eu que mando”, reiterou.
