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Bragança estima um mês para arrancarem obras de Serzedelo e de Moreira

Tiago Mendes Dias
Política \ sexta-feira, fevereiro 25, 2022
© Direitos reservados
As empreitadas para o centro de saúde de Moreira e para a requalificação da centralidade junto à igreja românica de Serzedelo foram adjudicadas nesta quinta-feira.

A construção do novo centro de saúde de Moreira de Cónegos e a requalificação do centro cívico de Serzedelo já foram adjudicadas na sequência do concurso que estava em vigor desde 2021. A nova Unidade de Saúde Familiar vai ser executada pela NVE Engenharias, por 2,27 milhões de euros (mais IVA), e a requalificação do troço que compreende o entroncamento de acesso à auto-estrada até às igrejas e ao santuário do Calvário, em Serzedelo, estará a cargo da Alexandre Barbosa Borges, por 2,20 milhões, informa a agenda da reunião da Câmara Municipal decorrida nesta quinta-feira. Ambas as obras têm um prazo de execução de um ano.

Cumprida esta etapa, as duas intervenções vão ser avaliadas pelo Tribunal de Contas. Se o órgão não identificar qualquer falha jurídica com os projetos, os trabalhos devem estar no terreno dentro de um mês, estimou o presidente da Câmara, no fim da reunião.

Domingos Bragança congratulou-se sobretudo com a realização da obra em Serzedelo, quer pela necessidade de se sujeitar ao crivo de várias entidades – a Direção Regional de Cultura do Norte é uma delas, enquanto responsável pela igreja românica, Monumento Nacional -, quer pela “desconfiança” generalizada da população quanto à concretização dos planos para a vila.

“Quando ia a Serzedelo, ouvia sempre dizer que não vai acontecer. Quando falo de Serzedelo, os munícipes olham sempre com alguma desconfiança. Esta obra teve muito atraso, mas vai acontecer. Está tudo pronto para iniciarmos a obra”, realçou.

A requalificação estará a cargo da ABB, empresa também responsável pela requalificação do centro de Caldas das Taipas; a obra na vila termal tem falhado os prazos de execução e a Câmara Municipal já anunciou a hipótese de colocar a empresa em tribunal, por entender que os atrasos não se devem apenas à pandemia de covid-19.

Domingos Bragança lembrou que a Câmara Municipal não pode interferir nos critérios do concurso público e mostrou-se convicto de que tudo vai correr pelo melhor, quer em Caldas das Taipas, quer em Serzedelo. “A Câmara tem de se sujeitar às regras da contratação pública. Se for necessária uma ação drástica quanto às Taipas, será feita. Mas o trabalho está a ser feito entre a Câmara Municipal, com o setor técnico, o setor jurídico e o empreiteiro para se chegar um bom acordo”, adiantou.

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