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Bruno Varela queixa-se de insultos racistas no Estádio do Bessa

Redação
Desporto \ segunda-feira, março 10, 2025
© Direitos reservados
O guarda-redes do Vitória SC deixou a baliza aos 37 minutos do encontro com o Boavista, apontando para elementos na bancada sul, de onde provinham os insultos. Jogo foi reatado cinco minutos depois.

Bruno Varela queixou-se de insultos racistas no Estádio do Bessa, no encontro entre Boavista e Vitória SC, da 25.ª jornada da Liga Portugal Betclic, no domingo à noite, que os vimaranenses venceram por 2-1.

Ao minuto 37, o guarda-redes deixou a baliza onde se encontrava, junto à bancada sul do recinto boavisteiro, onde se encontrava a claque axadrezada Panteras Negras. O guardião vitoriano abordou o árbitro João Pinheiro e apontou para a bancada em virtude dos alegados insultos. Posteriormente, dirigiu-se para o limite da linha lateral, onde esteve à conversa com o treinador do Boavista, Lito Vidigal, e o presidente da SAD axadrezada, Fary Faye, rodeado por jogadores de ambas as equipas. Nesse momento, o defesa central do Boavista, Abascal, dirigiu-se para a bancada sul para tentar acalmar os insultos dali provenientes. 

Depois de o speaker apelar ao fim desses insultos através da instalação sonora do estádio, o jogo foi reatado aos 42 minutos, com Bruno Varela a regressar à baliza, mas a apontar o dedo para a bancada de forma aparentemente específica. Desconhece-se se os autores dos insultos foram identificados pelos agentes da PSP no recinto. 

No final da partida, os treinadores de ambas as equipas abordaram o tema, com Lito Vidigal a revelar que, na conversa com Bruno Varela, dir-lhe-ia a sua opinião sobre o sucedido no final da partida, mas sem expressar essa mesma opinião publicamente. Já Luís Freire realçou que a situação se deve evitar, embora sem rotular toda a massa associativa boavisteira em virtude dos insultos racistas.

"Ganhamos muito mais em aplaudir. Podemos assobiar, apupar, mas ofender a nível individual não. Acho que às vezes há excessos, de certeza que este tipo de atos não representa os boavisteiros na plenitude. É de evitar estas coisas. O jogo foi passando e a equipa foi respondendo. Foi um episódio que não vamos desvalorizar, mas não pode marcar o jogo", realçou.

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