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Coligação diz que programa de apoio à economia "vem com um ano de atraso"

Pedro C. Esteves
Política \ segunda-feira, abril 19, 2021
© Direitos reservados
Oposição refere que "cegueira política" impediu que o programa chegasse às empresas mais cedo. Ricardo Costa diz que não chegaram propostas da coligação por via formal.

Já era sabido que o executivo municipal ia viabilizar a criação de um regulamento de apoio à economia local e que teria orientações semelhantes à do programa de apoio desenvolvido pela autarquia de Vila Nova de Famalicão. Mas na reunião de câmara desta segunda-feira, o programa “Retomar Guimarães” – inspirado no “Retomar Famalicão” – assumiu protagonismo. A proposta, que visa apoiar as empresa em “tudo o que é custos fixos” – água, luz, combustível, resíduos – durante o ano de 2021, vem, segundo o PSD, “com um ano de atraso” e só não foi posto em prática mais cedo “por cegueira política e incompetência”. “Dão uma cambalhota em relação ao que disseram anteriormente”, referiu Ricardo Araújo.

As acusações foram refutados pelo vereador com o pelouro do Desenvolvimento Económico, Ricardo Costa. “A oposição tinha apresentado medidas em reunião de câmara, nestas questões é necessário formalismo”, afirmou. “Enquanto vereador, não recebi nenhum contributo da oposição, apenas alguns considerandos na reunião de câmara" - a coligação Juntos por Guimarães afirmou ter feito propostas em dois momentos durante o ano de 2020 - "e através dos órgãos de comunicação social”.

A coligação Juntos por Guimarães referiu ainda que o programa é “95% igual” ao do concelho vizinho. “O problema não está em copiar bons exemplos, nós devemos copiar os bons exemplos para estarmos na linha da frente. E devemos ser capazes para, pegando nos bons exemplos, adaptá-los à realidade local e até ter algum contributo crítico que adicione, some àquilo que está feito”, considerou Ricardo Araújo. A coligação Juntos por Guimarães acabou por votamos favoravelmente a proposta por considerar que o apoio, "mesmo sendo tardio e insuficiente é melhor do que não existir". 

Na ótica de Ricardo Costa, as semelhanças devem-se ao esforço – já preconizado por Domingos Bragança – de uniformizar medidas: “O presidente da Câmara Municipal de Guimarães sempre disse que o programa ia ser feito no âmbito do Quadrilátero. Braga e Barcelos não têm qualquer regulamento de apoio, por exemplo.”

Para receberem os apoios, as empresas devem preencher um formulário que será colocado no site do município de Guimarães

Tal como tinha referido na última reunião de câmara, o vereador do executivo lembrou alguns números relativos à Proximcity, uma das propostas do município para ajudar a economia local. “Temos mais de 346 lojas inscritas, 1300 encomendas através da plataforma e 4200 utilizadores”, salientou. “No início deste processo tivemos pessoas que acolheram mais rapidamente a ideia, outras nem por isso. Metade das pessoas que não têm loja online é por falta de tempo e capacitação”. Ricardo Costa acrescentou ainda que há uma equipa no terreno “a ajudar a capacitar” os comerciantes.

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