"Cooperação", a palavra-chave que trouxe um supercomputador para Guimarães
“Cooperação” foi uma das palavras mais ouvidas no evento que juntou a comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, o ministro português da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor e vários atores relevantes para dar a conhecer o o novo supercomputador ecológico Deucalion instalado no Avepark. Realizado no Instituto de Design, em Couros, “um espaço que simboliza a forma de estar da Universidade do Minho”, referiu o reitor da universidade, Rui Vieira de Castro, deu-se a conhecer os avanços do Centro de Computação Avançada do Minho (MACC).
Na manhã desta sexta-feira, o encontro foi um ponto de partida para “celebrar ciência e o impacto no desenvolvimento das sociedades”, indicou António Cunha. O presidente da CCDR-N sublinhou a importância deste supercomputador – que se junta a outros quatro de nível petascale com apoio da UE, situados na Bulgária, Eslovénia, Luxemburgo e República Checa – “para o Norte”. O Deucalion “é um investimento estratégico”, assinalou.
Este novo supercomputador português ecológico da EuroHPC – Iniciativa Conjunta de Computação de Alto Desempenho da Comissão Europeia estará operacional em 2022 no MACC, no Avepark, em Guimarães. No âmbito da Presidência da UE, Manuel Heitor afirmou em fevereiro que quer Portugal e a Europa a liderar na "computação verde". E a ideia foi novamente vincada neste encontro em Guimarães. O ministro frisou ainda que a instalação do supercomputador em Guimarães “é um dos melhores exemplos da sinergia entre fundos nacionais, fundos regionais” e fundos europeus. “Precisamos de olhar para estes exemplos para simplificar esta articulação”, vincou.
O programa contou também com intervenções da ministra eslovena da Ciência, Simona Kustec, das eurodeputadas Graça Carvalho e Maria Manuel Leitão Marques, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do representante da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Paulo Quaresma, do presidente da CCDR-N, António Cunha e, entre outros, do diretor do MACC e investigador da Escola de Engenharia da UMinho e do INESC TEC, Rui Oliveira.