Escritura da Coelima deve acontecer na primeira quinzena de setembro
A Mabera, empresa de acabamentos têxteis sediada em Mogege, freguesia de Vila Nova de Famalicão limítrofe ao concelho de Guimarães, espera assinar a escritura de compra e venda da Coelima na primeira quinzena de setembro, sabe o Jornal de Guimarães.
A celebração do contrato definitivo de transmissão do estabelecimento está prevista desde que a empresa famalicense adquiriu a quase centenária têxtil de Pevidém, na assembleia de credores realizada a 25 de junho, no Tribunal Judicial de Guimarães, depois de uma proposta de 3,637 milhões de euros, a mais alta das três a concurso – o consórcio entre Felpinter e Mundotêxtil apresentou uma oferta de 2,615 milhões de euros e o consórcio entre RTL e José Fontão elaborou uma proposta de 1,75 milhões. O valor em questão terá de ser liquidado no ato da escritura.
Aprovada a operação com 89,1% dos votos a favor, a Mabera assumiu a gestão do estabelecimento a 01 de julho e celebrou um contrato-promessa de compra e venda com o Administrador da Insolvência, Pedro Pidwell, a 14 de julho, com efeitos retroagidos a 01 de julho; essa formalidade deveu-se à impossibilidade da massa insolvente vender o estabelecimento da Coelima até 30 de junho.
Nesse contrato-promessa, o Administrador da Insolvência comprometeu-se a apurar todo o ativo a ser transmitido à Mabera e a recusar qualquer contrato-promessa celebrado entre a Coelima e entidades terceiras a propósito de bens imóveis apreendidos para a massa insolvente; a 30 de dezembro de 2020, a empresa Vipetrade firmara um contrato-promessa para a compra de um imóvel da têxtil de Pevidém, avaliada em cerca de um milhão de euros, e dera um sinal de 130 mil euros.