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Coelho Lima questiona atraso do tribunal. Há várias obras a fazer - Governo

Redação
Política \ quinta-feira, abril 13, 2023
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O deputado vimaranense do PSD levantou o tema, quando já se passaram quatro anos da assinatura do protocolo. Secretário de Estado quer ver aprovado projeto para 70 tribunais, sem especificar quais.

Como aconteceu em fevereiro de 2021, André Coelho Lima, deputado eleito para a Assembleia da República (AR) questionou o Governo acerca do ponto da situação do novo edifício para o tribunal de Guimarães, com frequência apelidado de Campus da Justiça.

Numa reunião que incluiu a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, e os respetivos secretários de Estado, Jorge Alves Costa e Pedro Tavares, o vimaranense lembrou o protocolo entre Câmara Municipal e Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), contemplando um novo imóvel de 6.500 metros quadrados para acolher o Juízo Criminal (Local e Central), o Juízo de Família e Menores, o Juízo do Trabalho e ainda o DIAP, assinado a 12 de março de 2019.

André Coelho Lima recordou também que o protocolo para esse novo equipamento, avaliado em 10,5 milhões de euros, a ser construído em terrenos contíguos ao Parque da Cidade, seria “celebrado em três fases”, com a última a arrancar em “três anos” – portanto, em 2022. Nas respostas às questões endereçadas por André Coelho Lima a 18 de fevereiro de 2021, o secretário de Estado Adjunto e da Justiça – era então Mário Belo Morgado – respondeu que o IGFEJ e a Câmara de Guimarães estavam a “colaborar no sentido de que seja possível executar a construção do acima referido edifício dentro do prazo previsto no protocolo celebrado entre as partes”. O deputado social-democrata vincou, contudo, que, passado um ano do fim desse prazo, o projeto “não está em fase nenhuma”.

 

Quatro critérios para avançar com obras e o exemplo de… Coimbra

Numa publicação nas redes sociais, o político vimaranense lamentou a falta de conhecimento da ministra da Justiça sobre o assunto, ao qual o secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Jorge Alves Costa, respondeu. O governante salientou a ambição de ver “aprovada neste mês de abril a planificação do edificado para 70 tribunais, 12 edificações para a Polícia Judiciária e uma instalação para o Instituto Nacional de Medicina Legal”, sem especificar locais. “Neste momento, não podemos dizer se tribunal A, B ou C, ou determinada comarca, é ou não contemplada e em que dimensão. Todas as comarcas são contempladas com alguma obra”, disse.

O secretário de Estado referiu ainda que o Governo tem feito “visitas ao terreno” e reunido com os conselhos de gestão das comarcas e com os presidentes das Câmaras Municipais, dando o exemplo de Coimbra para ilustrar os critérios que vão presidir à execução das obras. “A construção de todo este programa de planificação do edificado faz-se de acordo com quatro vetores: urgência, cumprimento de protocolos, racionalização de todo o edificado e a diminuição da renda que se paga com o edificado. Em Coimbra, anda por volta dos 800 mil euros por ano”, disse.

O futuro Campus da Justiça vai substituir o edifício que, em Creixomil, acolhe o tribunal judicial. Esse imóvel exige ao Estado uma renda mensal de 32 mil euros.

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