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“Grande leque de opções” seduziu André Rocha: teve a nota mais alta do país

Redação
Educação \ segunda-feira, agosto 28, 2023
© Direitos reservados
Natural de Fafe, o jovem de 17 anos vai estudar em Guimarães. Engenharia Aeroespacial tem como base o polo de Azurém, antes da mudança para a Fábrica do Arquinho.

Chama-se André Rocha, tem 17 anos e foi o aluno colocado no ensino superior em Portugal com a média mais elevada do país. 19.72 foi a média do estudante natural de Fafe, que entrou no curso que registou a média de entrada mais alta do país.

Esta segunda-feira André Rocha esteve em Guimarães, na Universidade do Minho, naquela que será a sua segunda casa nos próximos tempos, mostrando-se “recompensado” com os resultados obtidos no secundário, que lhe permitiram alcançar esta faceta.

Em declarações aos órgãos de comunicação social, o jovem explicou o que esteve na base da sua escolha em frequentar o curso de Engenharia Aeroespacial. O “grande leque de opções” para o futuro foi o argumento tido em conta por André Rocha.

“Queria algo direcionado para as engenharias. Fiz pesquisa, surgiu este curso, uma das engenharias com a média mais alta, percebi que tinha um grande leque de opções, que tanto poderia dar para eletrónica, mecânica, um pouco de tráfego aéreo, desenho de aeronaves, e pareceu-me interessante, foi por isso que me candidatei”, disse.

Com os “pais muito orgulhosos” por André Ter sido o aluno com a média mais elevada, o jovem de 17 anos, que ainda não tem carta – sendo um objetivo a cumprir a curto prazo – vai fazer diariamente a curta viagem entre Fafe e Guimarães.

“Este era o curso que queria, na universidade que queria. Sou daqui de perto e, assim, não tenho de gastar dinheiro em estadia. Vou e venho todos os dias”, explicou André Rocha aos jornalistas.

Apesar de estar ainda a preparar-se para ingressar no ensino superior, André olha mais para a frente e no futuro pensa em poder evoluir no estrangeiro, sendo esse um dos objetivos quando estiver no mercado de trabalho.

“Tenho de ver como é que o curso vai correr, mas, se fosse possível, e também dependendo das ofertas que surgirão no futuro, gostaria de trabalhar no exterior, no estrangeiro, aprender com outras empresas que não sejam portuguesas, para depois voltar e, se calhar, tentar começar algum tipo de empresa em Portugal”, concluiu.

Recorde-se que o curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho, que vai funcionar pelo segundo ano letivo, terá em Couros a sua base, uma vez que será instalado na antiga Fábrica do Arquinho.

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