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Humanamente pede à Câmara para hastear bandeira LGBTQIAP+

Redação
Sociedade \ sexta-feira, maio 05, 2023
© Direitos reservados
Entidade insta autarquia a fazê-lo a 17 de maio, dia da Luta contra Homofobia, Transfobia e Bifobia, lamentando que o município trate a discriminação contra membros da comunidade como “não assunto”.

Criada para a defesa dos direitos humanos, especialmente os direitos da comunidade LGBTQIAP+, a associação Humanamente, em parceria com a Comissão Organizadora da Marcha LGBTQIAP+ de Guimarães, desafia Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e estruturas governamentais a assinalarem formalmente o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, a 17 de maio, e pediu especialmente à Câmara Municipal de Guimarães que assinale a efeméride com o hastear da bandeira no edifício dos paços do concelho.

“Vimos, por este meio, solicitar e exigir que no próximo dia 17 de maio, por ser o Dia Internacional da Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, se hasteasse a bandeira arco-íris do Orgulho LGBTQIAP+. Recomendamos ainda que o município sinalize o mês do Orgulho, comemorado internacionalmente, durante todo o mês de junho”, refere o comunicado enviado às redações.

Além do hastear de bandeiras, a Humanamente sugere ainda a iluminação de fachadas de edifícios ou ações de comunicação digital para se celebrar esse dia, tendo vincado que um número crescente de entidades públicas e privadas se tem associado simbolicamente ao momento nesse momento, “sinalizando publicamente o seu compromisso para com uma sociedade mais justa, inclusiva e diversa”.

A associação realça até que há expressões de “algum interesse em agir nas questões LGBTI+, feministas e antirracistas” entre o poder local no Norte de Portugal, não sendo Guimarães um desses casos, considera. “Em Guimarães, o poder local, faz deste tema um não assunto, no entanto, são necessárias políticas de inclusão e de proteção. Por essa razão, exigimos que o poder local se retrate e comece a trabalhar nestas questões, disponibilizando-nos a trabalhar em conjunto sobre estas temáticas”, indica o comunicado.

Para a Humanamente, é “necessário garantir que nenhum membro da comunidade LGBTI+ seja perseguido, maltratado, agredido por amar ou ser ele/a/u mesmo”. “Não aceitamos que a comunidade LGBTQIAP+ continue a ser ignorada, exigimos reconhecimento e respeito, queremos políticas municipais que nos protejam de qualquer tipo de preconceito”, acrescenta a associação, reiterando que as pessoas da comunidade LGBTQIAP+ não são “doentes mentais, nem aberrações” e que as suas vidas “também importam”, merecendo “respeito e liberdade”, e não “invisibilidade e marginalização”.

O Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia assinala a retirada da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS), formalizada a 17 de maio de 1990, e continua, diz a Humanamente, a “servir para lutar contra a discriminação das pessoas que se identificam como lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros, transexuais, queer, intersexuais, pansexuais e de outras orientações sexuais, relacionais e afetivas bem como outras identidades e expressões de género”.

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