Inaugurada a nova versão da EB1 de Brito, com “mais qualidade e conforto”
Oito salas para o 1.º Ciclo, coloridas a laranja, três salas para o Jardim de Infância, revestidas a azul claro, um pavilhão com acústica melhorada e um exterior com fachadas vermelhas e negras, ladeadas pelas balizas de futebol: é esse o novo aspeto da escola EB1 de Casais, inaugurada nesta quarta-feira.
O centro escolar que doravante vai acolher as crianças de Brito, mas também de Figueiredo e de Leitões, foi alvo de um investimento total de 940 mil euros, repartido por um projeto inicial e por um segundo que serviu de complemento, explicou o presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança.
“Aproveitou-se o que era aproveitável, como os tetos em corticite das salas. Os projetistas detetaram novas necessidades à medida que a obra foi feita. A obra custou 800 mil euros. Depois fez-se um novo procedimento na casa dos 140 mil”, detalhou o autarca, numa sessão de inauguração que contou ainda com a vereadora municipal para a Educação, Adelina Paula Pinto, com a presidente da Junta de Freguesia de Brito, Fátima Saldanha, e com representantes da associação de pais.
Além de frisar que o pavilhão está agora mais bem preparado para servir as mais de 200 crianças matriculadas no horário letivo e a comunidade em geral nos outros horários, a vereadora frisou que os alunos, com regresso marcado para 10 de janeiro, “vão ter todas as condições físicas para desenvolverem o trabalho necessário” em “ambientes agradáveis e saudáveis”.
Para Adelina Paula Pinto, a obra é ainda uma marca da “coesão territorial” preconizada pelo município, a seu ver condição necessária para esse seja um pilar da Guimarães do futuro.
“Não há coesão territorial sem escolas de qualidade. O território faz-se a partir das crianças que se fazem pessoas. O que a escola dá é o que fica decididamente dentro de nós. Como políticos, temos a responsabilidade de que as nossas crianças tenham acesso a uma escola de qualidade, a nível físico e a nível imaterial”, detalhou.
Adelina Paula Pinto lembrou ainda uma visita à Finlândia, país que, a seu ver, é o “ex-libris da educação em espaço europeu”, para defender que Guimarães merece boas escolas no “centro da cidade” ou “nas freguesias mais recônditas”. “A senhora vereadora da cidade onde estava disse-me que, na Finlândia, todas as escolas são boas escolas. Isto nunca mais me saiu da cabeça. Que todas as escolas sejam boas escolas”, frisou.
Com a associação de pais grata pelo “contributo” da obra para a comunidade educativa”, também a presidente da Junta de Freguesia de Brito interveio, referindo que esta quarta-feira é “um dia de satisfação” para a vila e um incentivo para a comunidade que ali vive “se tornar mais forte e mais unida”. Fátima Saldanha lembrou ainda que a intervenção na escola só ficará completa com a instalação do parque infantil e do jardim no recinto exterior.
Avançar com São Torcato neste ano é objetivo
Quase um ano depois da apresentação do projeto de requalificação, a Câmara Municipal quer iniciar a obra na EB 2 e 3 de São Torcato ainda em 2022. Domingos Bragança reconhece que o projeto “tem tido várias revisões”, mas espera “lançar a obra a concurso” em breve.
A nível de escolas, as outras intervenções que devem entrar em marcha ao longo do ano são as projetadas para a EB 1 Agostinho da Silva, em Abação, e para a EB1 de Belos Ares, em Mesão Frio.
Até ao final de 2022, o autarca espera também ver concluídos os projetos para a requalificação da EB 2 e 3 de Pevidém e para a “requalificação e refuncionalização” da EB 2 e 3 Arqueólogo Mário Cardozo, em Ponte.
Quanto à criação da escola EB1 de Azurém, o “terreno não está ainda na posse da Câmara”, admitiu Bragança. “Com essa escola, queremos deslocalizar a escola de Santa Luzia, criando espaço verde e colocando a descoberto a ribeira de Santa Luzia”, detalhou.