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Museus e Monumentos de Portugal já entrou em funcionamento

Redação
Cultura \ terça-feira, janeiro 02, 2024
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Nova empresa abrange gestão de Paço dos Duques de Bragança, Castelo de Guimarães, Igreja de São Miguel do Castelo e Museu de Alberto Sampaio, substituindo a Direção Regional de Cultura do Norte.

A tutela do Museu de Alberto Sampaio e do Paço dos Duques de Bragança, que abrange o monumento do século XV, o Castelo de Guimarães e a Igreja de São Miguel do Castelo, já passou para a Monumentos e Museus de Portugal (MMP).

Até agora geridos pela Direção Regional de Cultura do Norte, entretanto extinta, esses equipamentos culturais da cidade-berço estão agora sob a alçada de uma empresa com sede em Lisboa, que abrange “os museus com coleções nacionais e de referência internacional, assim como os palácios e os monumentos nacionais e património da humanidade”; todos esses museus e monumentos vimaranenses encontram-se em área classificada como Património Mundial da UNESCO desde 2001.

Dirigida pelo antigo presidente do conselho de administração do Teatro Nacional São João, Pedro Sobrado, com Cláudia Leite e Maria de Jesus Monge como vogais, a MMP é ainda responsável pelo Laboratório José de Figueiredo (LJF), pela Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) e pelo Arquivo de Documentação Fotográfica e respetivo acervo, no Forte de Sacavém.

Em setembro de 2023, a Assembleia Municipal de Guimarães aprovou uma moção da CDU contra a reorganização da gestão do património cultural. A Câmara Municipal de Guimarães também já se opusera à passagem dos equipamentos para a tutela da nova entidade, em parte pela falta de investimento previsto para o Paço dos Duques de Bragança – estima serem necessários pelo menos 15 milhões de euros em obras. Autarquia sugeriu até ficar a cargo da gestão dos edifícios.

A outra entidade estatal a cargo do património, o instituto Património Cultural, tem sede no Porto e decide as “atribuições em matéria de salvaguarda e conservação dos bens patrimoniais, classificados ou em vias de classificação, a elaboração de planos e projetos para a execução de intervenções e a respetiva concretização, apoio e acompanhamento técnico e fiscalização, bem como a investigação no âmbito do património cultural” em articulação com Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, autarquias e outras entidades públicas e privadas.

O seu presidente é João Carlos dos Santos, até agora diretor-geral da Direção-Geral do Património Cultural, com Catarina Coelho e Laura Castro como vice-presidentes.

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