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Rios, floresta, pobreza energética: as apostas do PAN para o distrito

Pedro C. Esteves
Política \ domingo, janeiro 23, 2022
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Partido tem no bem-estar animal uma das bandeiras e defende, entre outras medias, a abolição da tourada. O cabeça de lista distrital é Rafael Pinto, que acredita que o PAN "pode ir mais além" em Braga

"Uma sociedade mais empática" a sobrepor "o bem comum ao interesse individual", que protege o ambiente e os animais, mas também de olhos postos na transição energética e digital -- tendo por base uma economia de bem-estar. Em traços gerais, é assim que o PAN  – Pessoas-Animais-Natureza se apresenta às Legislativas 2022. 

Depois de eleger quatro deputados em 2019 e ter sido a 6.ª força política no distrito de Braga, o PAN apresenta como cabeça de lista o bracarense Rafael Pinto. “Dar voz às causas do distrito no parlamento, elegendo o primeiro deputado da história" no círculo é um dos objetivos elencados pelo candidato. “Se em 2019 fomos uma surpresa ao ser o distrito que registou um maior crescimento do PAN, em 2022 estamos confiantes de que vamos conseguir ir mais além”, afirmou, aquando da entrega da lista no Tribunal de Braga.

“Apresentamo-nos a estas eleições com uma lista forte e coesa, de pessoas motivadas e com capacidade para trabalhar em prol das causas do distrito. Desde a formação da distrital de Braga, em 2018, esta equipa não parou de crescer e de trabalhar para conseguir representar as pessoas, os animais e a natureza do distrito de Braga nas autarquias e no parlamento”, frisou Rafael Pinto.

Nos primeiros cinco lugares da lista encontra-se Rui Rocha, o porta-voz da concelhia de Guimarães e candidato à Câmara Municipal de Guimarães nas Autárquicas 2021. O elenco conta com seis vimaranenses.

Entre as prioridades para o distrito está a "proteção dos rios, ordenação das florestas e combate à pobreza energética".  Na questão do bem-estar animal, o PAN propõem-se a combater o abandono, reforçar políticas de esterilização e criar serviços médicos veterinários a preços acessíveis”.

A nível nacional, o partido que se absteve na votação do Orçamento do Estado de 2022 acena com a criação do Ministério da Economia e das Alterações Climáticas e o Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Proteção Animal; "deseucaliptar Portugal e ordenar a floresta"; "inserir a proteção animal na Constituição e alargar a criminalização do maus-tratos a todos os animais"; e, entre outras propostas, "abolir as touradas".

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