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RoboParty está de volta: Azurém recebe 450 pessoas em três dias

Redação
Ciência & Tecnologia \ quarta-feira, março 20, 2024
© Direitos reservados
Iniciativa de robótica educacional, com muita eletrónica, mecânica e programação para engenhos que vão competir ou dançar, decorre pela 16.ª vez na Universidade do Minho, entre quinta-feira e sábado.

A Roboparty está de volta. A 16.ª edição da iniciativa em que se aprendem a construir robôs para fins lúdicos realiza-se entre quinta-feira e sábado, no pavilhão desportivo do campus de Azurém da Universidade do Minho (UMinho), em Guimarães, acolhendo 450 jovens, repartidos por 111 equipas de quatro elementos. Quatro delas são do Brasil, outras quatro de Espanha e as restantes portuguesas. O público tem entrada livre.

Organizada pelo Laboratório de Automação e Robótica da Universidade do Minho e a sua spin-off botnroll.com, com o fim de ensinar a construir robôs móveis autónomos de forma simples e animada, a iniciativa arranca às 10h00 de quinta-feira, com uma sessão de abertura que reúne as intervenções do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e do coordenador da iniciativa e professor da Escola de Engenharia da UMinho, Fernando Ribeiro.

Os participantes desta RoboParty têm entre 10 e 66 anos, sendo boa parte da faixa etária dos 15-17 anos. No início do evento, as equipas recebem um kit em peças do robô “Bot’n Roll One A”. Segue-se a formação básica em eletrónica, programação e mecânica para permitir a construção do protótipo, num ambiente de entreajuda e com apoio permanente de 65 estudantes maioritariamente de Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores da UMinho.

 

Sem parar até à Race of Champions ou à prova de obstáculos

No segundo e terceiro dias, os participantes põem os seus robôs à prova em quatro desafios: Race of Champions, Prova de Obstáculos, Fun Challenge e Dança, sendo esta última no sábado às 14h00, cativando muito público devido à sua espetacularidade. Há algumas surpresas no Fun Challenge, pois os robôs não são 100% autónomos e precisam da destreza do seu “mestre”. No final, os participantes vão poder levar os robôs consigo para casa ou para a escola para continuarem a aprender.

Ao longo dos três dias sem parar - os jovens trazem saco-cama -, há atividades lúdicas e desportivas paralelas, como a apresentação de gadgets, DJs, torneios de basquetebol, ténis de mesa, xadrez e tiro com arco, além de treino funcional, peddy paper e atuações das tunas Tun' Obebes e Afonsina.

Este ano destacam-se ainda as demonstrações de robôs desenvolvidos na UMinho (o ajudante Charmie e os futebolistas), o lançamento do novo botnroll (permite visão por computador e programar em Python) e as formações MatLab e Simulink acreditadas para professores. Desde 2007, a RoboParty já teve mais de 8000 jovens a divertirem-se e aprenderem eletrónica, programação e mecânica.

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