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Rui Borges: “Já era injusto irmos para os penáltis empatados”

Tiago Mendes Dias
Desporto \ domingo, julho 23, 2023
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Convencido de que o Moreirense foi superior ao Farense no tempo regulamentar, técnico mostrou-se agradado com a competitividade e o jogo ofensivo dos seus pupilos, ao qual só faltou definição.

Ao examinar o seu primeiro jogo oficial ao leme do Moreirense FC, Rui Borges lamenta apenas as decisões tomadas em alguns dos ataques, bem como a postura defensiva no golo sofrido aos 21 minutos e a ineficácia no desempate por grandes penalidades. Apesar dessas pechas, o treinador crê que a equipa produziu o suficiente não só para empatar o duelo com o Farense ao cair do pano, como para o vencer no tempo regulamentar e seguir em frente na Taça da Liga.

“Na primeira parte, faltou-nos mais espaço nas zonas de finalização. Quanto melhores estivermos fisicamente, melhores na decisão vamos estar. Tem-nos faltado essa definição melhor. Já era injusto ir para penáltis empatado. Mais injusto foi não passarmos a eliminatória”, disse à margem da eliminação dos cónegos perante o Farense. O 4-3 no desempate por grandes penalidades selou a passagem dos algarvios à segunda fase, na qual vão defrontar a UD Oliveirense.

O técnico contratado ao Mafra diz até que “não podia estar mais feliz com o que a equipa deu”, se se comparar a qualidade, o critério e a intensidade exibidos e o tempo de preparação – três semanas. “A pré-época está mais curta em relação a outros anos. Demos uma excelente resposta a nível físico. Perdemos alguma intensidade normal, mas o Farense nunca esteve por cima. Estivemos muito proativos. Achava que ia ser um jogo competitivo, mais de organização, do que de qualidade”, acrescentou.

Agradado com o potencial de Matar Manga, extremo de 19 anos que entrou na segunda parte, Rui Borges disse ainda que a necessidade de reforços para o ataque não é “desculpa para o que foi o jogo”. E justificou as mexidas tardias – fez a primeira de cinco substituições ao minuto 71 – com a exibição que o Moreirense estava a rubricar. “Quando mexi, foi para refrescar a equipa e ganhar intensidade. A equipa estava a cair em termos físicos. A equipa estava a dar uma resposta fantástica, com critério no jogo ofensivo e posicional. Mesmo que tivesse outros jogadores no banco, ia mexer para refrescar”, esclareceu.

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