SMS quer “recuperar os públicos de antes da pandemia”, diz novo presidente
A Sociedade Martins Sarmento (SMS) tem uma nova direção: Antero Ferreira encabeçou a lista única que se apresentou à eleições na passada quinta-feira e tornou-se o novo presidente da instituição com 140 anos de história, sucedendo a Paulo Vieira de Castro, agora presidente da mesa da assembleia-geral.
Convencido de que a SMS se tem “vindo a abrir cada vez mais à sociedade” nas últimas três décadas, desde que Joaquim Santos Simões assumiu a presidência, em 1990, o historiador realça que o conjunto de atividades promovido, desde exposições a conferências, tem procurado “atrair cada vez mais” os cerca de 500 sócios e a comunidade vimaranense em geral, mesmo com o travão que a pandemia representou.
“A pandemia mudou muito este figurino. A afluência a estas atividades acaba por ser menor. Havia um público sintonizado com as iniciativas culturais que, neste contexto, acaba por não comparecer. Temos de fazer o esforço para recuperar os públicos de antes da pandemia”, esclarece o novo responsável máximo pela SMS.
Ciente de que a Sociedade é uma referência que “ultrapassa muito a dimensão concelhia”, atraindo várias pessoas de outras paragens que querem mostrar os frutos da sua investigação a uma instituição olhada com “grande reverência”, Antero Ferreira reconhece ainda os desígnios de aumentar o número de visitantes aos museus e às estações arqueológicas, de salvaguardar todo o património à guarda da SMS, como está a acontecer no Castro de Sabroso, e de assegurar a sustentabilidade financeira da instituição durante o triénio 2022-24.
